Fórum Memória Viva 2007

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Em parceria com a Fundação Cultural Palmares, do Ministério da Cultura, e com o Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, o IPEAFRO realizou o Fórum “Memória Viva e Ação Cultural”, visando uma reflexão crítica com educadores e gestores das políticas de educação sobre a política de ensino da cultura e história de matriz africana e das relações raciais instituída na Lei de Diretrizes e Bases da Educação a partir da promulgação da Lei 10.639/2003.

A exposição retrospectiva “Abdias Nascimento Memória Viva” que o Ipeafro realizou no período de 2004 a 2006, teve como desdobramento extenso e intensivo trabalho com educadores em visitas guiadas, bem como a produção de recursos para subsidiar essa política de ensino.

A mostra estreou no Arquivo Nacional em 2004, onde sua temporada foi prorrogada por duas vezes até maio de 2005, e seguiu para a Galeria Athos Bulcão, anexo ao Teatro Nacional em Brasília em maio de 2006. Em seguida foi apresentada na Caixa Cultural Salvador como parte da II Conferência Mundial de Intelectuais Africanos e da Diáspora, em julho e agosto de 2006.

Como resultado da exposição Abdias Nascimento Memória Viva, o Ipeafro produziu livros, vídeos, a Linha do Tempo dos Povos Africanos e o respectivo Suplemento Didático. No intuito de desenvolver o potencial educativo desses itens, o Ipeafro planejou um encontro com educadores e com gestores das políticas de educação do Estado e do Município do Rio de Janeiro, que se realizou em 2007.

O objetivo do Fórum “Memória Viva e Ação Cultural na Escola” foi reunir educadores e atores da sociedade civil para reflexão, debate e discussão sobre o potencial dos produtos da exposição Abdias Nascimento Memória Viva para a implantação da Lei 10.639; sobre experiências e estratégias de ação para a implantação da lei; sobre ação afirmativa e outras políticas públicas na educação.

Os debates foram realizados em mesas redondas no auditório do Arquivo Nacional. Paralelamente, o Ipeafro mostrou os vídeos documentários que produziu como parte da exposição. Os vídeos foram vistos em exibição contínua, em tela grande, em um salão de exposições ligado ao auditório. Nesse salão, e no corredor que liga o salão ao auditório, havia exposições de livros e de trabalhos educativos, bem como outros recursos e subsídios para o ensino da história e cultura de matriz africana.

No primeiro dia do Fórum, o Ipeafro fez uma homenagem à professora Dulce Vasconcellos, pioneira na experiência prática do ensino da cultura e história africanas e afro-brasileiras.

Os debates e as discussões do Fórum estão registadas nos Anais publicados pelo Ipeafro.