Atividades culturais celebram legado de Abdias Nascimento na Pequena África (RJ)

Exposição “Abdias Nascimento: Sujeito coletivo”, “Cine Jardim” ao ar livre e homenagem a Rubem Confete movimentam Casarão Cultural João Alabá no Jardim Suspenso do Valongo em 20 de julho 

bdias Nascimento. Quilombismo (Exu e Ogun). Óleo sobre tela, 71 x 56 cm. Acervo Museu de Arte Negra | Ipeafro, Rio de Janeiro, Brasil, 1980.

Como parte das celebrações do *Biênio Abdias Nascimento (2024-2025), o Ipeafro, Cultne e Cena Portuária realizam uma série de atividades na região central do Rio de Janeiro, conhecida como Pequena África, um local histórico que recebeu o maior número de pessoas negras escravizadas na história da humanidade. No dia 20 de julho, às 16h, o salão principal do Casarão Cultural João Alabá no Jardim Suspenso do Valongo receberá a exposição “Abdias Nascimento: sujeito coletivo”. A mostra apresentará réplicas das pinturas de Abdias em diálogo com dois painéis inéditos, criados coletivamente durante quatro edições da Oficina Criativa Abdias Nascimento, ministradas no local. A exposição ficará em cartaz até o dia 25 de agosto de 2024. Além da mostra física, no mesmo dia, uma experiência virtual em realidade aumentada será lançada nos perfis do Ipeafro (@ipeafro) e do Museu de Arte Negra (@museudeartenegra) no Instagram, que exploram as pinturas de Abdias com efeitos especiais. O link para acessar a experiência ficará disponível a partir do dia 20: https://www.instagram.com/ar/1855637081588217 

No mesmo dia 20 de julho, às 19h, o Casarão Cultural João Alabá no Jardim Suspenso do Valongo sediará mais uma edição do Cine Jardim, sob a curadoria de Dom Filó. Esta edição exibirá documentários sobre a cultura negra, com destaque para o filme “Abdias Nascimento: Memória Negra”, dirigido por Antônio Olavo. Após a exibição, haverá um debate com Dom Filó, CEO e fundador da Cultne TV e Julio Menezes Silva,  jornalista e  co-gestor do Ipeafro. Os eventos são gratuitos, com direito a pipoca e churros. O projeto “Cine Jardim” ocorre mensalmente, no terceiro sábado do mês, com previsão de término em 21 de dezembro. Em sua terceira edição, o evento tem destacado os protagonismos de pessoas negras, LGBTQIAAPN+ e PcDs, e continuará oferecendo pipoca e churros gratuitamente.

Entre as presenças ilustres confirmadas estará uma em especial: Rubem Confete. Radialista carioca conhecido como o Griô do Samba, ele tem 87 anos dedicados à valorização da cultura negra atuando como compositor, jornalista e estudioso das questões afro-brasileiras. O salão principal do Casarão João Alabá será batizado no dia 20 de julho com o seu nome. Confete teve importância para o espaço, sendo um de seus principais incentivadores. Participam da homenagem Yago Feitosa, da Coordenadoria da Igualdade Racial do Município do Rio e Edson Santos, vereador e ex Ministro da Igualdade Racial.

As atividades contam com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, por meio de incentivo fiscal, e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, com recursos da Lei Paulo Gustavo. Para um dos idealizadores, Thiago Viana, o filme sobre Abdias Nascimento “é um registro significativo que percorre diversos momentos da vida de Abdias e inclui depoimentos do próprio Abdias Nascimento. Além disso, traz diversos registros históricos relevantes a partir do acervo do Ipeafro, organização fundada por Abdias em 1981 e que dá seguimento a sua luta”, explica. Para Julio Menezes Silva, a consolidação do legado de Abdias Nascimento do museu pensado por ele é, acima de tudo, um ato de reparação:

“Há quase 75 anos, um grupo de intelectuais vislumbrou a criação de um espaço museológico que pudesse abrigar toda a diversidade artística sistematicamente e historicamente excluída das artes. Nós, do Ipeafro, cuja missão é difundir o legado e o acervo de Abdias Nascimento em múltiplas linguagens, vemos na realização da Ocupação Abdias no Casarão um ato de justiça para com aqueles que ousaram sonhar e plantar as sementes emancipatórias que colhemos na atualidade”, afirma Julio.

 

SERVIÇO | PROGRAMAÇÃO 

Ocupação Abdias no Casarão Cultural João Alabá no Jardim Suspenso do Valongo
Endereço: Rua Camerino s/n (em frente ao 48) – Centro do Rio
Data: 20 de julho (sábado)
Entrada: gratuita
Horários:
15h | abertura dos portões
– 16h | abertura da exposição Abdias Nascimento: Sujeito Coletivo
– 17h | homenagem ao Rubem Confete
– 19h | sessão do filme Abdias Nascimento: Memória Negra, de Antônio Olavo. Em seguida, debate com Dom Filó e Julio Menezes Silva. Para assistir ao filme do Cine Jardim, é preciso pegar gratuitamente o ingresso na plataforma virtual Sympla. Para isso, acesse o link:
https://www.sympla.com.br/evento/abdias-nascimento-memoria-negra-de-antonio-olavo/2534385
Apoio: Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, por meio de incentivo fiscal, e da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, com recursos da Lei Paulo Gustavo.
Realização: Ipeafro, Cultne, Casarão Cultural João Alabá e Cena Portuária

Sobre Abdias Nascimento (1914 – 2011)
Poeta, dramaturgo, artista plástico e ativista pan-africano, foi deputado federal, senador da República e Professor Emérito da Universidade do Estado de Nova York (EUA). Fundou o Teatro Experimental do Negro em 1944. Organizou em 1950 o 1o Congresso do Negro Brasileiro, que decidiu pela necessidade de se criar um Museu de Arte Negra. Abdias atuou como curador do projeto de 1950 até 1968. No exílio durante o período do regime autoritário, ele continuou colecionando obras doadas à coleção por artistas africanos e da diáspora, colecionando contatos com artistas e formando um Museu de Arte Negra. A partir de 1968, ele desenvolveu seu próprio trabalho na pintura e exibiu em museus, galerias e universidades em todas as regiões dos Estados Unidos. Continuou pintando na volta ao Brasil, onde fundou o IPEAFRO, que realizou exposições em museus e instituições culturais em Paris e em várias cidades do Brasil. A retrospectiva de seus 90 anos de vida ocupou todos os espaços expositivos do Arquivo Nacional do Rio de Janeiro em 2004, seguindo para Brasília e Salvador em 2006. Sua individual marcou a agenda de 2019 no Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói com seminário de curadores e artistas negrxs. Em 2020, sua individual no Festival Sonsbeek, agendada pelo Museu Krôller-Müller na Holanda, foi postergada em função da pandemia. De 2021 a 2024, o seu legado e do Museu de Arte Negra ocuparam diversos espaços do Instituto Inhotim. Em 2024, teve o nome inscrito no livro de Heróis e Heroínas da Pátria.

Sobre Casarão Cultural João Alabá
Em maio de 2022, após dois anos fechado devido à pandemia, o antigo edifício da Casa da Guarda foi transformado no Casarão Cultural João de Alabá, em homenagem ao babalorixá pioneiro do Candomblé no Rio de Janeiro. O espaço, localizado na Rua Barão de São Félix, nº 174, é um centro multicultural que promove a educação social, ambiental e patrimonial por meio da cultura e da arte. Lá, ocorrem exposições, passeios guiados, oficinas, cursos livres, peças teatrais, projetos musicais, lançamentos de livros, festas temáticas e cinema. O Casarão também abriga um café e uma loja de souvenirs, sendo gerido pelo Instituto Cena Portuária. Reconhecido como um Ponto de Memória pelo IBRAM, integra o Circuito Histórico e Arqueológico da Herança Africana e apresenta uma exposição permanente do acervo da UNESCO sobre o Valongo.

Sobre Ipeafro
Fundado por Abdias Nascimento e Elisa Larkin Nascimento, em 1981, o Ipeafro é uma associação sem fins lucrativos com sede no Rio de Janeiro. Sua missão é preservar, gerir, articular e difundir o acervo de Abdias Nascimento para a permanência de memória e resistência. O acervo contém uma coleção museológica da própria produção artística de Nascimento e da coleção do projeto Museu de Arte Negra, que nasceu da atuação do Teatro Experimental do Negro, fundado e dirigido por Nascimento a partir de 1944. Seu acervo documental reúne a iconografia e os documentos de texto (recortes de jornais e revistas, programas teatrais, manuscritos, correspondências, registros de sua atuação parlamentar, etc.) dele e das organizações que ele criou. O conteúdo do acervo possibilita múltiplas expressões nos mais variados contextos. Com base no conteúdo do acervo, o Ipeafro desenvolve ações na área do ensino da história e cultura africana e afro-brasileira através de exposições, fóruns, cursos, oficinas e publicações. O Ipeafro disponibiliza e difunde o conteúdo do acervo também por meio de seu site e outros canais na internet.

* Biênio Abdias Nascimento (2024 – 2025)
Em 2024, celebra-se o 110º aniversário de Abdias Nascimento e os 80 anos da fundação do Teatro Experimental do Negro (TEN). Também em 2024, o nome de Abdias Nascimento foi inscrito no livro de Heróis e Heroínas da Pátria. O ano de 2025 marca os 80 anos da estreia do TEN no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 8 de maio de 1945; os 75 anos do 1º Congresso do Negro Brasileiro, realizado pelo TEN no Rio de Janeiro em 1950, quando foi lançada a proposta do Museu de Arte Negra; e os 70 anos do concurso de artes visuais sobre o tema do Cristo Negro, realizado pelo TEN como parte do projeto Museu de Arte Negra em 1955. O Biênio Abdias Nascimento 2024-2025 inclui uma série de atividades e eventos em torno dessas datas comemorativas, como lançamentos de livros, exposições, seminários e outras ações destinadas a articular, gerir, preservar e difundir o acervo e o legado de Abdias Nascimento em múltiplas linguagens.

Encontro Prévio ao Seminário Memória, Patrimônio e Sociedade

No dia 13 de julho de 2023, o Instituto Pretos Novos e o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MuhCab) sediaram um encontro prévio ao Seminário Memória, Patrimônio e Sociedade, uma iniciativa conjunta do Ipeafro e da Fundação Casa Rui Barbosa, que teve cobertura exclusiva do Cultne. O evento contou com a participação de representantes de cinco instituições de museus, incluindo nomes como Paul Gardoulle, curador do Museu Nacional da História e Cultura Afro-Americana do Instituto Smithsonian dos Estados Unidos; Mário Chagas, diretor do Museu da República; Ana Flávia Magalhães Pinto, diretora-geral do Arquivo Nacional; Santini, presidente da Fundação Casa Rui Barbosa; Sinara Rúbia, diretora do Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) do Município do Rio de Janeiro.

Diversas instituições da sociedade civil estiveram representadas, como o Instituto Pretos Novos, o Ilê Axé Oxum Apará, a Casa Sueli Carneiro e integrantes do Comitê Gestor do Cais do Valongo, contando também com a presença do secretário de cultura municipal, Marcelo Calero. Em pauta, diálogos como objetivo reunir os parceiros de realização e os participantes da programação prevista do Seminário, para estabelecer um diálogo com instituições da sociedade civil detentoras de acervos negros. A atração artística foi de “As Malungas”, que fizeram uma apresentação de jongo com a participações de Dayse Gomes, Layza Griota, Rakike Madu e Layza Griot.

No instagram do Ipeafro você pode assistir o vídeo de cobertura do evento: https://www.instagram.com/p/Cu0DiRopApY/

 

Encontro Prévio ao Seminário Memória, Patrimônio e Sociedade: Acervo Abdias Nascimento | Ipeafro

No dia 13 de julho de 2023, o Instituto Pretos Novos e o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MuhCab) sediaram um encontro prévio ao Seminário Memória, Patrimônio e Sociedade, uma iniciativa conjunta do Ipeafro e da Fundação Casa Rui Barbosa, que teve cobertura exclusiva do Cultne. O evento contou com a participação de representantes de cinco importantes instituições de museus, incluindo nomes como Paul Gardoulle, curador do Museu Nacional da História e Cultura Afro-Americana do Instituto Smithsonian dos Estados Unidos; Mário Chagas, diretor do Museu da República; Ana Flávia Magalhães Pinto, diretora-geral do Arquivo Nacional; Santini, presidente da Fundação Casa Rui Barbosa; Sinara Rúbia, diretora do Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) do Município do Rio de Janeiro. Diversas instituições da sociedade civil estiveram representadas, como o Instituto Pretos Novos, o Ilê Axé Oxum Apará, a Casa Sueli Carneiro e integrantes do Comitê Gestor do Cais do Valongo, contando também com a presença do secretário de cultura municipal, Marcelo Calero. O grupo “As Malungas” abriram e encerram o evento com apresentação de jongo com participação especial de Layza Griot.

 

 

Coluna Ipeafro no Pensar Africanamente discute memória audiovisual

Canal Pensar Africanamente
Coluna IPEAFRO
Terça-feira, 04 de julho de 2023, 19:30
Online, pelo canal YouTube ou pelo Facebook Pensar Africanamente
Link: https://www.youtube.com/watch?v=my18k6-Q5iA

TEMA: Memória negra audiovisual

As experiências humanas ao longo dos tempos deixam vestígios pelos quais reconstituímos a história dos grupos humanos. Se alinhado ao sentido Sankofa, podemos dizer que a memória revive experiências, sensações do passado em diálogo com dinâmicas do presente e ressignificando um futuro. Os registros de uma memória negra e sua salvaguarda nos permitem acessar quem somos, contribui para a construção identitária no presente e é garantia de direito a história para futuras gerações. O trabalho realizado pelo Cultne, na figura de Dom Filó, atua especialmente na resistência contra o apagamento e pelo registro da memória negra contemporânea.

SOBRE OS PARTICIPANTES

Dom Filó, mais conhecido como Dom Filó, o carioca Asfilófio de Oliveira Filho é engenheiro civil, jornalista, produtor cultural, cine-documentarista, pós-graduado em marketing pela ESPM e MBA em gestão esportiva pela FGV. Nos anos 70, foi um dos mentores e protagonistas do Movimento Black Rio. Introduziu o basquete de rua no Rio de Janeiro com a pioneira LUB – Liga Urbana de Basquete. É responsável pela Cultne.TV, primeiro canal da televisão brasileira 100% dedicado à cultura negra e co-fundador do Instituto Cultne, maior acervo virtual de audiovisual de cultura negra da América Latina, que reúne mais de 3.000 horas de conteúdo audiovisual autoral e inédito, ao longo de mais de 40 anos de registro e memória do Movimento Negro contemporâneo. É diretor geral do programa Cultne na TV, que é exibido na TV Alerj, no Rio de Janeiro. É Cidadão Honorário da Cidade de Atlanta (EUA) e Benemérito da Paz pelo Comitê Central da Paz – Iniciativa de Solidariedade a Serviços dos Direitos Humanos. Em 2021, foi contemplado na 100 PowerList, que premiou as 100 Personalidades Negras Mais Influentes da Lusofonia. Em 2022, foi o único brasileiro a fazer parte do board de curadoria internacional do Museu da Herança Pan-Africana de Ghana, África, a ser lançado em 2023.

Julio Menezes Silva, Bacharel em comunicação, jornalista profissional, mestrando do Programa de Pós Graduação em História da Arte (PPGHA/UERJ), do Instituto de Artes, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Bolsista CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Atua no Instituto de Pesquisas e Estudos Afro- brasileiros (IPEAFRO). É porta-voz e coordenador do projeto Museu de Arte Negra (MAN), no ambiente digital. Atua na Coalizão Negras por Direitos e no Fórum Permanente Pela Igualdade Racial (FOPIR). É curador, ao lado de Elisa Larkin Nascimento, Douglas Freitas e Deri Andrade, da exposição que homenageia o legado do professor Abdias Nascimento no Instituto Inhotim (MG), um dos maiores museus a céu aberto do mundo, em cartaz de dez/2021 a nov/2023. Tem interesse em aprofundar o conhecimento sobre a produção teórica de Abdias Nascimento, em diálogo com as práticas institucionais propostas por ele, entre elas o Museu de Arte Negra (MAN), de 1950. O estudo de caso em torno de Abdias Nascimento e do MAN é meu objeto de pesquisa no mestrado (2021 – 2022), sob a orientação do professor Dr. Maurício Barros de Castro (https://www.ppgha.uerj.br/mauricio-barros-de-castro).

Maria Eduarda Nascimento, comunicadora, estudante de jornalismo na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atua no Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO) e no grupo de pesquisa Povos de Terreiro e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana (PET | UFRJ).

Milsoul Santos, autor dos livros Pássaro preto e Amor sem miséria, milita politicamente através da arte.

SORTEIO

Para participar do sorteio você precisa ter uma conta no Instagram. Até às 21h do dia do sorteio, você vai fazer o seguinte:
(1) Compartilhe este evento no seu Stories, mencione e siga: @ipeafro @pensar.africanamente
(2) Faça um comentário e marque dois amigos

ATENÇÃO: não é permitido marcar contas fakes. Lembre-se: O prazo é até as 21h do dia do evento. Boa sorte!!!

RETROSPECTIVA IPEAFRO 2022

Por Julio Ricardo Menezes Silva e Maria Eduarda Nascimento

14 DE MARÇO DE 2022: OCUPAÇÃO ABDIAS NASCIMENTO NA KAZA 123 CELEBRA LEGADO DE CAROLINA MARIA DE JESUS, ABDIAS NASCIMENTO E MARIELLE FRANCO 
O 14 de março carrega importante simbolismo à luta Negra no Brasil não é de hoje. Nessa data, em 1914, nasceram a escritora Carolina Maria de Jesus e o ativista Abdias Nascimento; em 2018, morreram a vereadora Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, brutalmente assassinados em crime ainda não desvendado. Quem mandou matar Marielle? Por lei estadual no Rio de Janeiro, o dia 14 de março é Dia do Ativista pelo aniversário de Abdias, e Dia Marielle Franco de Luta contra o Genocídio das Mulheres Negras. Como parte da agenda coletiva 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo 2022, a Kaza 123 e o IPEAFRO realizaram a Ocupação Abdias Nascimento na KAZA 123. O evento teve o propósito de celebrar a vida, a ancestralidade e a continuação do legado deles, que reverbera e traz esperança atualmente na luta pela valorização da cultura negro-africana e contra o genocídio do povo negro. A atividade teve o formato híbrido, com atividades presenciais e transmissão ao vivo pelo canal do IPEAFRO no Youtube, retransmitida pelo canal coletivo 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo. 
https://www.youtube.com/watch?v=dNHfUvetPVM

78 ANOS DE ANIVERSÁRIO DO TEATRO EXPERIMENTAL DO NEGRO (TEN) É CELEBRADO NO QUILOMBO URBANO APARELHA LUZIA, EM SÃO PAULO
Em comemoração ao 78° aniversário do TEN, o Ipeafro realizou em São Paulo, dia 13 de outubro, na Aparelha Luzia, centro cultural e quilombo urbano, o lançamento de dois livros fundamentais para a memória do protagonismo negro na constituição deste país: o clássico do Teatro Negro Brasileiro, ‘Sortilégio’, de Abdias Nascimento, e ‘Abdias Nascimento, a Luta na Política’, de Elisa Larkin Nascimento. O evento contou com presenças destacadas, entre as quais a artista, política e ativista Érica Malunguinho, o escritor Tom Farias, o diretor teatral Jessé Oliveira e a artista plástica e colaboradora do Ipeafro, Dayse Gomes.  A programação trouxe a leitura dramática de trechos de Sortilégio e de textos da atuação política de Abdias Nascimento, além de uma homenagem do Ipeafro aos coletivos de teatro negro de São Paulo. A produção, roteiro e direção artística da atividade foi do premiado artista Ângelo Flávio Zuhalê. Mais detalhes no Instagram do Ipeafro: https://www.instagram.com/p/Cj3sESepnSG/  

TERREIRO CONTEMPORÂNEO RECEBE O LANÇAMENTO DO CLÁSSICO DO TEATRO NEGRO BRASILEIRO, SORTILÉGIO, DE ABDIAS NASCIMENTO 
O Ipeafro, em parceria com a Editora Perspectiva, o Terreiro Contemporâneo, a Cia Rubens Barbot e a Confraria do Impossível fizeram o lançamento da nova edição do clássico do teatro negro brasileiro, Sortilégio, de Abdias Nascimento. O evento contou com as participações de diversas personalidades do mundo das artes: Eloá dos Santos Cruz, Lia Vieira, Hilton Cobra, Ana Flávia Pinto, Luiz Carlos Gá, Filó Filho, Denise Zenícola, entre outros. Quem esteve lá presente também antes de sua passagem para o Orum em 28 de junho de 2022 do inesquecível Rubens Barbot, fundador da Cia. Rubens Barbot de Teatro e Dança, a primeira companhia negra de dança contemporânea do país, há 32 anos Barbot, presente. O Cultne, maior acervo audiovisual de cultura negra da América Latina, fez a cobertura in loco. A produção, roteiro e direção artística do evento foi do premiado artista Ângelo Flávio Zuhalê. Assista: https://www.youtube.com/watch?v=VMW8IaxgPyQ

CONGADO MINEIRO DE MARINHOS E SAPÊ ENCERRAM PRIMEIRO ATO DA MOSTRA ABDIAS NASCIMENTO E O MUSEU DE ARTE NEGRA NO INHOTIM 
O Congado do Congo e Moçambique de São Benedito e de Nossa Senhora do Rosário de Sapé/Marinhos conduziram o encerramento da cerimônia de encerramento do primeiro ato da exposição, no dia 17 de abril de 2022. A atividade abriu passagem para a montagem do Segundo Ato do Projeto Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra apresentado no Inhotim, em parceria com o IPEAFRO.  Veja mais em: https://www.youtube.com/watch?v=GgJD7JyHPYo 

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM LEDA MARIA MARTINS: “INHOTIM É TERRA DE PRETO, NÉ, QUERIDO?”.
A passagem do Congado do Congo e Moçambique de São Benedito e Nossa Senhora do Rosário de Sapé/Marinhos deu frutos! No site do Ipeafro registramos a entrevista de Leda Maria Martins. Na entrevista, Leda Maria Martins sobre encruzilhadas, pedagogias e afirma: “Abdias prima por uma atuação da inclusividade”. Leia e/ou assista a entrevista completa em: https://www.youtube.com/watch?v=EQq779TfN38&t=48s

COLUNA IPEAFRO NO CANAL PENSAR AFRICANAMENTE DISCUTE CENA CONTEMPORÂNEA TEATRAL
Nascido junto com o teatro moderno no Brasil, o TEN desenvolveu sua atuação teatral trazendo pessoas negras para o palco e para a dramaturgia como protagonistas. Além disso, atuava politicamente contra a discriminação racial e pelos direitos humanos e sociais do povo negro. Para marcar os 78 anos do TEN, convidamos duas pesquisadoras e protagonistas da cena contemporânea do teatro: Leda Maria Martins e Carmen Luz. O escritor Milsoul Santos também participou da atividade que teve ainda a colunista do Ipeafro Elisa Larkin Nascimento e a mediadora Silvany Euclênio.
https://ipeafro.org.br/coluna-ipeafro-no-canal-pensar-africanamente-discute-78-aniversario-do-ten/

TURNÊ DE LANÇAMENTO DO LIVRO ADINKRA NO RIO PASSA POR MUSEU DE ARTE DO RIO, BLOOKS LIVRARIA, KAZA 123 E IPEAFRO. ABENA BUSIA, POETISA E EMBAIXADORA DE GANA NO BRASIL, MARCA PRESENÇA
Uma série de eventos em torno do lançamento de “Adinkra – Sabedoria em Símbolos Africanos”, organizada por Elisa Larkin Nascimento e Luiz Carlos Gá, publicada pela editora Cobogó, com co-edição do Ipeafro, ocupou os espaços do Museu de Arte do Rio, Livraria Blooks, Kaza 123 e do próprio Ipeafro. Abena Busia, embaixadora de Gana no Brasil, participou da atividade na Kaza 123. Assista a cobertura completa dos eventos produzida pelo Cultne, com entrevistas com os organizadores do livro além de Maria Julia, Miriam Silva, Julia Vidal, Janete Ribeiro, Marcelo Campos, Lica Oliveira e Isabel Diegues. Clica aqui ou em nosso canal do youtube: https://www.youtube.com/watch?v=XG7diIzpU3k&t=1067s 

DIÁLOGOS INSTITUCIONAIS: TROCANDO COM A REDES DA MARÉ
Sem movimento, nada se faz. Isso quem nos ensina é Exú, orixá responsável pelo movimento, pelas trocas justas e pela comunicação. O IPEAFRO realizou no dia 8 de agosto de 2022 visita institucional aos projetos criados pela Redes da Maré (@redesdamare) inseridos no maior conjunto de favelas do Rio de Janeiro, o Complexo da Maré. A agenda foi uma proposta do IPEAFRO como parte das ações institucionais em torno da mostra Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra no @inhotim, em cartaz até 2024 em Brumadinho (MG). Os locais visitados foram o Centro de Artes da Maré, na Nova Holanda, criado em parceria com a coreógrafa Lia Rodrigues. O projeto oferece cursos de dança e é referência em arte e cultura para os moradores da região. O galpão também recebeu, em 2019, a exposição Abdias Nascimento, a Arte de um Guerreiro, que foi realizada entre os dias 14/03 e 14/06, sendo a abertura na data simbólica do 14 de março: dia do nascimento de Carolina Maria de Jesus e de Abdias Nascimento, e o marco do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Estivemos nas obras do local físico que abrigará a Casa Preta e com educadores da Biblioteca Popular Escritor Lima Barreto. A Redes da Maré trabalha a partir de temáticas identificadas por representarem direitos fundamentais que ainda precisam ser garantidos (artes, segurança, direitos socioambientais, saúde, etc) e que são veementemente negados pelo Estado. “O trabalho é feito sempre a partir da mobilização, escuta e participação da população, produzindo conhecimento e propondo ações que permitam acompanhar, de maneira sistemática, as mudanças em prol de melhorias significativas e concretas na qualidade de vida dos moradores” é a mensagem institucional da Redes da Maré difundi em seu site. 
Foto📸: https://www.instagram.com/p/CiiRh7jpty2/

“RECUPERAMOS A BANDEIRA!” AFIRMA NEI LOPES EM HOMENAGEM DO IPEAFRO NA FLUP
Toda homenagem a Nei Lopes é pouca. Ainda assim, sempre que podemos, insistimos em fazê-la para reverenciar, em vida, o grande mestre que prefere não ser chamado de griot: há muitas incertezas sobre a origem da palavra. Essa foi uma das inúmeras sentenças proferidas pelo sábio do Irajá na manhã de primeiro de novembro de 2022, no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab). Nei participou de um evento organizado pela Festa Literária das Periferias, a Flup, em homenagem ao centenário de Lima Barreto, sob curadoria da pesquisadora Dra. Angélica Ferrarez. A artista plástica Dayse Gomes representou o Ipeafro na homenagem.  https://www.youtube.com/watch?v=oYC5rwi8KPc

ESTUDANTES DA UNEAFRO VISITAM A EXPOSIÇÃO SOBRE ABDIAS NASCIMENTO NO MASP
A partir de sugestão institucional do Ipeafro, que abriu caminho para um dia no final de semana com entradas gratuitas no MASP, quando a política da gratuidade reserva apenas um dia durante durante a semana, a Uneafro Brasil levou em 14/05, um sábado, uma centena de alunos de núcleos de educação popular distribuídos pelo estado de São Paulo para o Museu de Arte de São Paulo (MASP). Na semana que marcou os 134 anos da “abolição da escravidão”, o movimento de cursos comunitários pré-vestibulares, com apoio do Ipeafro, proporcionou a visitação para a exposição “Abdias Nascimento: um artista panamefricano”. Os alunos participantes são de núcleos da Uneafro Brasil da zona norte de São Paulo, no bairro Jaçanã e do interior, de cidades como Bebedouro e Jacareí. Em seguida, foi realizada uma aula sobre o 13 de maio, Dia da Abolição da Escravatura formal e sobre o conceito da Abolição Inconclusa, nome dado ao movimento negro para o período pós fim da escravidão, que colocou negros e negras a sua própria sorte, sofrendo uma série de impactos que persistem até hoje. A aula foi ministrada por Ivani Melo, coordenadora do Núcleo de Estudos Yabás, da Uneafro Brasil, e Douglas Belchior. 
Site: https://www.youtube.com/watch?v=rWzZib55txY

ABDIAS NASCIMENTO E O MUSEU DE ARTE NEGRA NO INHOTIM | SEGUNDO ATO
O Ipeafro e o Instituto Inhotim, em Brumadinho (MG), inauguraram o Segundo Ato da exposição Abdias Nascimento e o Museu De Arte Negra. Com o título “Dramas para Negros e Prólogo para Brancos”. A exposição abarca um período marcado pelo teatro na formação artística e política de Abdias Nascimento. Dividida em quatro atos, ela propõe até 2024 um panorama artístico da vida e da obra de Abdias e das organizações que ele fundou, bem como aborda seu legado político-intelectual. 
https://www.youtube.com/watch?v=PoEakj0Q2Hg

MULAMBÖ COMENTA PARTICIPAÇÃO EM TORNO DO LEGADO DE ABDIAS NASCIMENTO
Fala Mulambö! “Nasci João em 1995 e cresci Mulambö na Praia da Vila em Saquarema”. Mulambö é gente boa demais! Conversamos com o artista rubro-negro de sangue na inauguração da exposição “Quilombo: vida, problemas e aspirações do negro”, no dia 19 de novembro de 2022, na Galeria Lago, no Inhotim. Mulambö tem um trabalho voltado para uma de suas paixões, o futebol. Este ano, o artista colocou o trabalho em campo também na exposição “O penhor dessa igualdade”, que faz parte do 32° programa de exposições do Centro Cultural São Paulo – CCSP (@centroculturalsp). Veja em: https://www.youtube.com/shorts/F3jKtDrydPk 

ARTISTA MINEIRA ANA ELISA GONÇALVES FALA DE COLETIVIDADE EM TORNO DA MOSTRA DE ABDIAS NASCIMENTO NO INHOTIM 
Ana Elisa Gonçalves estava acompanhada de sua mãe na inauguração da exposição “Quilombo: vida, problemas e aspirações do negro”, no dia 19 de novembro de 2022, na Galeria Fonte, no Inhotim. Conversamos com ela e gravamos um pequeno registro. Assista em nosso canal do Youtube ou clique aqui: https://www.youtube.com/watch?v=jPsa5D_GAes. Organizada pela direção artística e curadoria do Inhotim, a partir de desdobramento da pesquisa iniciada em 2021 em parceria institucional com o Ipeafro, a exposição apresentou o trabalho de 34 artistas: Aline Motta, Ana Elisa Gonçalves, Antonio Obá, Arjan Martins, Desali, Elian Almeida, Erica Malunguinho, Eustáquio Neves, Gustavo Nazareno, Januário Garcia, Juliana dos Santos, Kika Carvalho, Larissa de Souza, Lita Cerqueira, Maxwell Alexandre (que pediu a retirada de sua obra em discordância com curadoria), Moisés Patrício, Mulambö, Nacional Trovoa, No Martins, O Bastardo, Panmela Castro, Paulo Nazareth, Pedro Neves, Peter de Brito, Rafael Bqueer, Robinho Santana, Ros4 Luz, Rosana Paulino, Sidney Amaral, Silvana Mendes, Tiago Sant’Ana, Wallace Pato, Yhuri Cruz, Zéh Palito. Veja mais em: https://www.youtube.com/watch?v=jPsa5D_GAes 

CURADOR DERI ANDRADE FALA SOBRE MOSTRA EM TORNO DO LEGADO DE ABDIAS NASCIMENTO NO INHOTIM 
Criador da plataforma Afro-Projeto Afro, voltada ao mapeamento e difusão de artistas negros/as/es, cujo objetivo é ampliar e visibilizar a produção artística de autoria negra no Brasil, Andradade é também a primeira pessoa negra a assumir o posto de curador do Inhotim. Neste vídeo, ele fala sobre a mostra na qual é um dos curadores e que parte do acervo Abdias Nascimento | Museu de Arte Negra | Ipeafro para a sua contextualização.
https://www.youtube.com/watch?v=GqrjhSscsgo 

ABDIAS NASCIMENTO NA EUROPA EM MOSTRA COM IMRAN MIR DO PAQUISTÃO E O HOLANDÊS SEDJE HÉMON
O @stedelijkmuseum, em Amsterdã, Holanda, abrigou a exposição individual de Abdias Nascimentos em diálogo com outros dois artistas: o holandês Sedje Hémon (@sedjehemon) e o paquistanês Imran Mir (@imranmirartist). A exposição faz parte do festival @sonsbeek20_24, cuja a curadoria é de Bonaventure Soh Bejeng Ndikung (@bonaventurendikung). O curador, aliás, celebrado internacionalmente, já esteve algumas pesquisando no acervo Abdias Nascimento | Museu de Arte Negra | Ipeafro: https://www.instagram.com/p/Bp2JFM6FoGD/. A mostra da Holanda teve parceria institucional do Ipeafro. Mais em: https://www.instagram.com/p/CfcCtN9pPg-/ | https://stedelijkstudies.com/abdias-do-nascimento-being-an-event-of-love/ 

ARTISTA RODRIGUES, DO COLETIVO NEGRO BANZEIROS (MST-PA), PARTICIPA DE MOSTRA EM TORNO DO LEGADO DE ABDIAS NASCIMENTO NO INHOTIM 
Rodrigues tem forte envolvimento com as lutas sociais a partir de seu território no Pará. No Inhotim para mostra que celebrou o teatro negro de Abdias Nascimento e o jornal Quilombo, Rodrigues afirmou que “a gente está aqui nesse espaço no sentido de romper as cercas do latifúndio que não é só a cerca física, né, acho que é a cerca da arte, da atuação, da cinematografia, do teatro”. Nesse sentido, o artista dialoga diretamente com o conceito de Abdias Nascimento presente no livro Genocídio do Negro Brasileiro, no qual defende que o genocídio vai além da morte física: é a morte cultural, espstemólógica, da memória, entre outros. Sábio Rodrigues!  Mais em: https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=DSvQaYd2ROA 

ENTREVISTA THIAGO PACHECO NA MOSTRA “ABDIAS NASCIMENTO: UM ARTISTA PAN-AMEFRICANO” NO MASP
Thiago Pacheco é documentarista, diretor de cinema e ativista em Minas Gerais. É formado em Comunicação Social com atuação na imprensa, rádio, eventos, agências de publicidade, ONGs e produções cinematográficas. É analista de comunicação e está ativamente envolvido no registro audiovisual da exposição “Abdias Nascimento e o Museu de Arte Negra”, que até 2024 ocupa a Galeria Mata, no Inhotim. No dia 14 de maio de 2022 estivemos juntes na exposição “Abdias Nascimento: um artista Pan-Amefricano”, com curadoria da feríssima Amanda Carneiro e Tomás Toledo. Para ver a Amanda em ação visite o canal do @MASP no Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=rJ3123wOhQs | Quer ver como foi a exposição? Fique em nosso canal e acesse diretamente o tour que fizemos pela exposição especialmente para você: https://www.youtube.com/watch?v=rWzZib55txY

INAUGURAÇÃO DO MUSEU DE ARTE NEGRA DO IPEAFRO NO AMBIENTE VIRTUAL

A partir das 18h do dia 13 de novembro de 2021, será inaugurado o Museu de Arte Negra (MAN-IPEAFRO) em sua plataforma virtual, com exposição em 3D e realidade aumentada. Depois de 71 anos, o Museu de Arte Negra sonhado por Abdias Nascimento ganha uma sede!

O evento híbrido terá transmissão ao vivo, desde o estúdio do Museu de Arte do Rio (MAR), nos canais Youtube do IPEAFRO e do CULTNE. O link permanente da transmissão  é: https://www.youtube.com/watch?v=AS32AUnYQ4E

Haverá transmissão simultânea pelo Facebook do portal Áfricas, num pool de 63 organizações – entre elas o canal Pensar Africanamente. O evento será transmitido ao vivo do Museu de Arte do Rio – MAR. Na ocasião, o IPEAFRO dará posse ao embaixador e à embaixadora do MAN – Emicida e Érica Malunguinho. Tornará pública a homenagem realizada na Serra da Barriga, em Alagoas, aos 10 anos da deposição das cinzas de Abdias Nascimento. Ele fundou o Museu de Arte Negra e foi seu primeiro curador. Como artista plástico, Abdias Nascimento contribui com pinturas próprias que integram o acervo MAN-IPEAFRO e serão o foco da primeira exposição em 3D e realidade aumentada.

O PROJETO MAN VIRTUAL
O Museu de Arte Negra do IPEAFRO terá uma plataforma virtual dinâmica e interativa, com acesso gratuito. Nela, o usuário pode consultar informações sobre as obras de arte, ter acesso a documentos históricos, vídeos e publicações. As novas tecnologias estarão presentes para atrair o público jovem. A exposição inaugural trará com pinturas de Abdias Nascimento em três dimensões (3D) e com possibilidade de experiência em  realidade aumentada. Esse projeto é possível pelo edital Matchfunding BNDES+ 2020, um programa de fomento cultural que  adota um modelo de financiamento combinado, unindo o aporte direto do BNDES ao financiamento coletivo (crowdfunding). O volume de recursos arrecadados para execução do projeto até o final de 2021 é de 100 mil reais. Deste valor, 50% veio do aporte direto do banco e a outra metade veio por meio da campanha de financiamento coletivo na plataforma Benfeitoria. A execução do projeto é auditada pela Sitawi. 

HISTÓRICO
O MAN é um projeto do Teatro Experimental do Negro (TEN) que se desenvolveu sob a liderança de Abdias Nascimento. Concebido a partir de 1950 para valorizar a arte, a cultura e a pessoa negra, combatendo o racismo estético, o MAN teve ampla adesão entre artistas e intelectuais brasileiros. Em 1968, aos 80 anos da abolição da escravatura, o MAN abriu sua exposição inaugural. No mesmo ano, o AI-5 mandou Abdias Nascimento, curador do projeto, para um exílio de 13 anos. Suspensas as atividades do MAN no Brasil, Abdias Nascimento seguiu cuidando do projeto no exterior. Em 1981 ele criou o IPEAFRO, que guarda o acervo, realiza atividades educativas e culturais, e atua no combate ao racismo. 

A história do Museu de Arte Negra (MAN) confunde-se com a trajetória e a liderança de Abdias Nascimento (1914- 2011). Poeta, escritor, dramaturgo, artista plástico, ativista pan-africanista, professor emérito da Universidade do Estado de Nova York, Abdias Nascimento, também, foi Deputado federal, Senador da República do Brasil e Secretário do governo do Estado do Rio de Janeiro. Com diversos livros publicados e uma carreira nacional e internacionalmente reconhecida, foi oficialmente indicado ao Prêmio Nobel da Paz (2009).  Abdias Nascimento morreu em 2011. Suas cinzas foram depositadas na Serra da Barriga, em Alagoas, local histórico da República de Palmares, no qual seu quilombo mais conhecido homenageia seu líder Zumbi dos Palmares. 

PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE
O acervo documental e iconográfico de Abdias Nascimento é reconhecido no  Registro Nacional do Brasil do Programa Memória do Mundo da UNESCO (MOW  Brasil). O acervo também recebeu o registro de Memória do Mundo na América Latina e Caribe (MOWLAC). 

Documentário sobre o TEN integra agenda oficial do #MarçoDeLutas

O documentário sobre o Teatro Experimental do Negro (TEN) está na agenda oficial da terceira edição do Março de Lutas,  uma agenda coletiva para reafirmar a resistência negra no Brasil. Lançado em 2016 pelo IPEAFRO e pelo Cultne, o filme celebra o aniversário de nascimento de Abdias do Nascimento (1914- 2011) – ator, poeta, escritor, dramaturgo, artista plástico, professor universitário, político e ativista dos direitos civis e humanos das populações afro-brasileira. A data do 14 de março é simbólica:  pois marca ainda o nascimento da escritora Carolina Maria de Jesus, além de ser o marco do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Por lei estadual no Rio de Janeiro, o dia 14 de março é Dia do Ativista pelo aniversário de Abdias, e Dia Marielle Franco de Luta contra o Genocídio das Mulheres Negras.

A agenda é uma iniciativa da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), cujo objetivo é ampliar a mobilização do dia 08 de março, um marco internacional de luta contra o patriarcado e o racismo, para o mês inteiro a partir da agenda #MarçoDeLutas, um conjunto de ações coletivas para reafirmar a resistência negra e feminina no Brasil. O objetivo é que as mulheres negras brasileiras protagonizem uma chamada para compartilhar práticas, experiências, viabilizar denúncias para potencializar o enfrentamento ao racismo, o sexismo e a lesbitransfobia que impactam a vida das pessoas negras, especialmente as mulheres.

Ao vivo, acontecem dois encontros on-line. O primeiro é a Live “Mulheres Negras Contra a Violência Política”, com a participação de parlamentares brasileiras que sofreram ataques recentes, no dia 05 de março, às 19h. O segundo é o “Diálogo Internacional – 20 anos da Conferência de Durban e a luta global contra o Racismo”, com a presença de mulheres negras das Américas, em 19 de março, às 15h.

No dia 08 de março será lançada uma revista eletrônica sobre o protagonismo das mulheres negras numa das maiores mobilizações brasileiras, em termos de articulação e engajamento. “Marcha das Mulheres Negras – Da ancestralidade ao futuro” é o nome da revista eletrônica, resultado de parceria da AMNB com o Cultne – Maior acervo digital de cultura negra da América Latina, que também é parceiro na exibição de materiais de audiovisual do acervo e produção de materiais inéditos sobre o legado da luta das mulheres negras no Brasil.

“O Março de Lutas vai reafirmar a denúncia contra as violações de direitos humanos, protagonizadas pelo Estado brasileiro, bem como, visa reforçar os debates sobre a importância da vida das mulheres negras no que diz respeito ao enfrentamento a violência doméstica, o feminicídio, o racismo religioso e a violência política”, comenta Valdecir Nascimento, coordenadora executiva da AMNB.

O conjunto de ações honra legados e trajetórias de pessoas e organizações negras com marcos históricos no mês de março como: os 3 anos do assassinato da militante negra parlamentar Marielle Franco, no dia 14 de março de 2018, ainda sem justiça; Neste mesmo dia homenageamos o nascimento de duas estrelas negras que tiveram grande contribuição para a luta negra brasileira: Carolina Maria de Jesus e Abdias Nascimento – ambos nascidos em 14 de março de 1914.

Já no dia 16 de março de 2021 faz sete anos que a trabalhadora Claúdia Ferreira foi assassinada por Policiais Militares (PMs) do Rio de Janeiro e arrastada do lado de fora da viatura, fato que será lembrado. É também em março, dia 21, que celebramos o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. Em 27 de março celebramos o nascimento de outra estrela negra brasileira, Luiza Bairros, que tem inspirado homens e mulheres negras com seu legado.

“Continuaremos em marcha até que todas as Marielles, Claudias, Carolinas, Abdias e Luizas tenham direito à vida e ao Bem Viver”, ressalta a coordenadora executiva da AMNB, Valdecir Nascimento. A primeira edição do Março de Lutas foi criada em 2019, em Salvador (BA), pelo Odara – Instituto da Mulher Negra. Nas edições anteriores foram realizadas ações de comunicação em alusão às datas que fazem parte da agenda. Confira a agenda completa no quadro abaixo.

Sobre a AMNB – A Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) é constituída por 49 organizações de mulheres negras, distribuídas nas cinco regiões do Brasil. São 20 anos atuando com a missão institucional de promover a ação política articulada de grupos e organizações integrantes, com enfrentamento ao racismo, sexismo, lesbofobia e todas as formas de discriminação.

Serviço – Março de Lutas / Agenda AMNB

Site com Programação detalhada: http://amnb.org.br/marcodelutas

Fotos de Divulgação: http://bit.ly/FotosAMNBImprensa

Redes: https://www.instagram.com/amnboficial/

Local das Lives: http://bit.ly/YoutubeAMNB

Assessoria de imprensa – Paó Comunicação/Cultne: 61 98179-9316

Data/Hora PROGRAMAÇÃO – Março de Lutas 2021
01/03 Lançamento do hotsite da campanha nas redes sociais
05/03 – 19h Live “Mulheres Negras Contra a Violência Política”

Participantes: Ana Lúcia Martins (Vereadora PT \ Joinville); Vereadora Carol Dartora (Vereadora PT / Curitiba); Vereadora Dandara (Vereadora PT / Uberlândia);  Lívia Duarte  (Vereadora PSOL/ Belém); Erica Hilton (Vereadora PSOL / SP).

Mediação: Terlúcia Silva (AMNB)

Transmissão – Canais do Youtube e Facebook da AMNB

08/03 – 19h30 Lançamento da Revista Eletrônica “Marcha das Mulheres Negras – Da ancestralidade ao futuro”

Transmissão: Canais do Youtube e Facebook – AMNB

14/03 – 19h30 19h30 – Re-exibição de curta-metragens produzidos pelo acervo Cultne:

“Marielle Presente – Eu sou porque nós somos”;

“Teatro Experimental do Negro – Abdias Nascimento”;

“Quarto de Despejo – Carolina Maria de Jesus”, estrelando Ruth de Souza.

Transmissão: Canais do Youtube e Facebook – AMNB

16/03 – 19h30 Re-exibição do documentário “Somos tod@s Claudia!!”, ato público registrado pelo acervo Cultne em 2014.
Transmissão: Canais do Youtube e Facebook – AMNB
19/03 – 15h Diálogo Internacional – 20 anos da Conferência de Durban e a luta global contra o Racismo.
21/03 Mobilização nas redes sociais da AMNB:

Publicação de materiais da campanha em alusão ao Dia de Eliminação da Discriminação Racial

27/03 – 19h30 Lançamento do documentário “Tributo à Luiza Bairros” produzido pelo acervo Cultne.

Transmissão: Canais do Youtube e Facebook – AMNB

31/03 Mobilização nas redes sociais da AMNB:

Publicação de materiais da campanha para referenciar a participação da população negra na luta pela democracia e contra a ditadura militar.

 

CINE-DEBATE: o tráfico de pessoas escravizadas e as raízes das desigualdades contemporâneas

O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio) convida para um Cine Debate sobre a história do tráfico de pessoas escravizadas e as raízes das desigualdades contemporâneas. O evento será no dia 07 de maio, às 14h, na Sala de Leitura do Palácio Itamaraty.

Na ocasião, será exibido o filme “1620-1789: Do açúcar à Revolta”, um dos episódios da série documental “Rotas da Escravidão”, que tem duração de uma hora. Com direção de Daniel Cattier, Juan Gélas e Fanny Glissant, o filme retrata o período em que reinos franceses, ingleses, holandeses e espanhóis abriram novos caminhos de transporte de pessoas escravizadas entre a África e as ilhas do Novo Mundo, através do Oceano Atlântico. Estima-se que 7 milhões de africanos tenham sido transportados nestas rotas.

O objetivo do Cine Debate é preservar a memória dos efeitos históricos do tráfico de pessoas escravizadas e reforçar a visibilidade das conexões entre a escravidão e as desigualdades de origem racial, étnica e social que ainda subsistem na sociedade brasileira. A redução dessas desigualdades, inclusive, integra um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030. Essa agenda universal de desenvolvimento foi acordada entre os países-membros da ONU em 2015 e prevê ações para acabar com a pobreza, promover a prosperidade e o bem-estar para todos, proteger o meio ambiente e enfrentar as mudanças climáticas.

Além disso, o Cine Debate lembra o Dia da Abolição da Escravatura (13 de maio) e o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Pessoas Escravizadas (25 de março).

O encontro contará com a presença de:
– Fernanda Barros: doutora em Ciência Política pela Universidade Federal Fluminense (UFF), professora adjunta do Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com atuação em Relações Raciais, Gênero, Direitos Humanos e Políticas Públicas.
– Filó Filho: produtor cultural, mentor do Movimento Black Rio, fundador da Cor da Pele Produções, motivador da Cultura Negra no Rio de Janeiro, e responsável pela CULTNE e Flisamba – Feira Literária do Samba e Resistência Cultural.
A mediação será feita por Rachel Quintiliano, oficial do Programa para Gênero, Raça e Comunicação do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).

Serviço:
Cine Debate: Rotas da Escravidão – O tráfico de pessoas escravizadas e as raízes das desigualdades contemporâneas
Dia: 07 de maio de 2019
Horário: 14h
Local: Sala de Leitura do Palácio Itamaraty (Av. Marechal Floriano, 196 – Centro, Rio de Janeiro)

O evento é gratuito e sujeito à lotação do espaço.

O Palácio Itamaraty não permite a entrada de homens e mulheres de short ou bermuda.

Por favor, confirme sua presença até o dia 1 de maio através do formulário https://bit.ly/2Gq8Y54.

Atenciosamente,
Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil | UNIC Rio
unic.brazil@unic.org  |  +55(21) 2253-2211 

Seminário Reparação da Escravidão e os Ancestrais de Santa Rita

APRESENTAÇÃO
No centro do Rio de Janeiro, na região da Igreja de Santa Rita, realiza-se a construção da linha 3 do VLT. No local se dava o sepultamento de africanos recém-chegados na época da escravidão, durante o século dezoito, quando muitos foram trazidos ao Brasil. Até a transferência para o Cemitério de Pretos Novos na Gamboa, neste lugar eram enterrados aqueles que, ao chegar, não sobreviviam às durezas da travessia e aos sofrimentos impostos durante a captura em sua terra mãe. Trata-se do mesmo fenômeno que ocorreu na região do Cais do Valongo: a presença de restos humanos e artefatos da vida de ancestrais escravizados, encontrados em local remodelado urbanisticamente. Setores da sociedade civil preocupados com a ancestralidade de origem africana reivindicam o tratamento adequado dessa área no sentido de dar dignidade e reconhecimento aos seres humanos ali depositados. O IPEAFRO e parceiros realizam seminário para informar a sociedade sobre esse fenômeno, no intuito de contribuir para a construção de propostas para um tratamento adequado ao legado africano no contexto dessa nova linha do VLT e na perspectiva da reparação da escravidão negra no Brasil. Trata-se de um evento voltado à sociedade civil, sem cunho estritamente acadêmico.

LOCAL, DATA E HORÁRIO 
Auditório do Arquivo Nacional, Praça da República, 173 – Centro – Rio de Janeiro, dia 20 de setembro de 2018 (quinta-feira), das 17h às 21h30

O evento terá transmissão ao vivo na página do Arquivo Nacional no Facebook.

PROGRAMAÇÃO 
Mestre de cerimônia – Milsoul Santos

17h – Exibição de filmes

“Rostos familiares, lugares inesperados – uma diáspora africana global”, de Sheila Walker | Afrodiáspora
“Patrimônio Mundial da UNESCO, Cais do Valongo marca presença da herança africana no Brasil”, de Natalia Luz | UNIC Rio
“Patrimônio da Humanidade, Cais do Valongo recebe visita do rei Ashanti de Gana”, de Natalia Luz | UNIC Rio
“Entre o Brasil e a África houve uma troca forte e poderosa”, diz Alberto da Costa e Silva, de Natalia Luz | UNIC Rio

18h – “Padê de Exu Libertador” na voz do autor Abdias Nascimento, gravada por Djalma Corrêa | Performance com Thaís Ayomide, Pedro Vidal e Fernando Luiz

18h10 – Apresentação do tema 
• Monica Lima, historiadora e coordenadora do Laboratório de Estudos Africanos (LEÁFRICA/UFRJ); e integrante do comitê científico que preparou o dossiê da candidatura do Cais do Valongo a Patrimônio da Humanidade
• Elisa Larkin Nascimento, diretora do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO)

18h30 – Mesa de debates 
• Milton Guran, vice-presidente do Comitê Científico Internacional do Projeto Rota do Escravo da UNESCO
• João Carlos Nara, Jr., membro do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, arquiteto e urbanista da Coordenação de Preservação de Imóveis Tombados da UFRJ, especialista na história de Santa Rita
• Luiz Eduardo Alves de Oliveira (Negrogun), presidente do Conselho de Direitos do Negro do Estado do Rio de Janeiro e membro da Comissão Pequena África
• Mediação: Flávia Oliveira, jornalista e membro do Conselho de Matriz Africana do Museu do Amanhã

19h50 – Palavra da prefeitura
• Antonio Carlos Mendes Barbosa, presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região Portuária (CDURP) 

20h20 – Discussão com o público presente

21h20 – Encerramento com poesia: Milsoul Santos

PARCEIROS
Goethe Institut
Arquivo Nacional
Redes da Maré
Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio)
Década Internacional dos Afrodescendentes 
Articulação de Mulheres Brasileiras
Bieta
Casa das Pretas
Casa Omolokum
Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos Neves (CADON)
Centro de Articulação das Populações Marginalizadas (CEAP) 
Centro de Tradições Afro-Brasileiras (CETRAB)
Centro do Teatro do Oprimido (CTO)
Círculo Olympio Marques (COLYMAR)
Coletivo de Entidades Negras (CEN)
Comissão da Verdade da Escravidão do Negro no Brasil (CEVENB/OAB-RJ)
Comissão Pequena África
Companhia dos Comuns
Conselho Estadual dos Direitos do Negro (CEDINE)
Conselho Municipal dos Direitos do Negro (COMDEDINE)
Criola
Cultne – Acervo Digital de Cultura Negra
Delícias Trufadas
Étnicas Raízes
Filhos de Gandhi RJ
Fórum Permanente pela Igualdade Racial (FOPIR)
Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN)
Instituto Pretos Novos (IPN)
Laboratório de Estudos Africanos (LEÁFRICA)/ UFRJ
Movimento Negro Unificado (MNU)
Pérola Negra
Por Dentro da África
Programa de Reflexões e Debates para a Consciência Negra (PRDCN) 
Rede Brasil Afroempreendedor (REAFRO)
União de Negros pela Igualdade (UNEGRO)

Mais informações
Julio Menezes Silva
(21) 99722-5153
redes@ipeafro.org.br