Amefricanidade: curta sobre Lélia Gonzalez traz a essência desta intelectual

Produzido pelo Canal Saúde, da FioCruz, o documentário conta a história de Lélia de Almeida Gonzalez (1935 – 1994), filósofa, antropóloga, professora, escritora, intelectual, militante do movimento negro e feminista. Em sua trajetória, teoria e prática estiveram organicamente conectadas.

Assista o documentário aqui: https://www.canalsaude.fiocruz.br/canal/videoAberto/amefricanidade-doc-cs30-0006

36 Filmes sobre Afrofuturismo no Cinema Negro – até 30 de setembro

5ª edição da EGBÉ começou no último dia 03 e está disponível no Videocamp até o dia 30/09. Os filmes trazem para o centro da discussão o afrofuturismo no Cinema Negro, reforçando um imaginário de futuro em que a população preta esteja viva em toda a sua potência e diversidade. E para não perder nada, é bom ficar ligada(o) na página da Mostra e nas redes sociais, pois além de lives, debates e shows, as obras disponíveis têm datas de estreia e encerramento e algumas serão liberadas por apenas 24h! 

Clique no link ao lado e assista: https://www.videocamp.com/pt/playlists/egbe-5-mostra-de-cinema-negro-de-sergipe-03-09-a-30-09?utm_source=newsletter&utm_medium=email&utm_campaign=setembro

 

 

13 de setembro: 105 do nascimento do sociólogo Guerreiro Ramos

Alberto Guerreiro Ramos (Santo Amaro da Purificação, Bahia, 13 de setembro de 1915 – Los Angeles (EUA), 1982) foi importante cientista social brasileiro.  No jornal Quilombo, órgão de imprensa do Teatro Experimental do Negro, foi articulista contribuindo com importantes textos sobre as relações raciais.

A professora Dra. Elisa Larkin Nascimento, diretora do IPEAFRO, apresentou artigo sobre o autor no Seminário “Guerreiro Ramos – Intérprete do Brasil”, realizado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em 10 e 11 de Setembro de 2015  por ocasião do centenário de Guerreiro Ramos. O seminário foi organizado pelo Núcleo de Estudos de Identidades e Relações Interétnicas (NUER), da UFSC. Criado em 1986, o NUER é um dos mais antigos NEABs no ensino superior público brasileiro. O seminário contou com a presença de pesquisadores, estudiosos e ex-alunos do professor Alberto Guerreiros Ramos, e com a coordenação geral da equipe do NUER. O IPEAFRO parabeniza o NUER pelo trabalho realizado nesse encontro, que nos brindou com um rico intercâmbio de depoimentos e estudos sobre a vida e obra de Guerreiro Ramos. 
 
 
RESUMO: Guerreiro Ramos exerceu sua “sociologia militante” no Teatro Experimental do Negro (TEN). Desde jovem, ele vinha elaborando sua ideia do “sujeito epistêmico”. Seu legado teórico dialoga com o pensamento sociológico contemporâneo internacional. A autora propõe uma leitura de Guerreiro Ramos em diálogo com autores como Agnes Heller, W. E. B. Du Bois e Manuel Castells, enfocando paradigmas como a redução sociológica, a vida cotidiana, carecimentos radicais, identidades de resistência e de projeto. Examina o papel de Guerreiro Ramos na idealização do Concurso Cristo de Cor, iniciativa do Teatro Experimental do Negro em 1955, realçando o TEN como exemplo do “sujeito epistêmico”. Aprecia textos de Guerreiro Ramos sobre a pintura de Abdias Nascimento, escritos durante o período de exílio dos dois nos EUA, concluindo que a abordagem da estética negra nesse período dá continuidade ao enfoque sobre esse tema desenvolvido nos trabalhos anteriores de Guerreiro Ramos.
 
Leia aqui os demais trabalhos apresentados no seminário, que merecem toda a atenção de quem quer se informar sobre Guerreiro Ramos. Eles estão reunidos em número especial da revista Ilha (da antropologia da UFSC), organizado por Ilka Boaventura Leite e Amurabi Oliveira:

https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/issue/viewIssue/2423/58

 

E-books da Coleção Sankofa com 50% de desconto de 18 a 21 de setembro

Promoção da Amazon com desconto de 50% para as versões digitais (e-books) da coleção Sankofa, volumes de 1 a 4. O desconto é aplicado pelo site ao valor final da compra. Esta ação é em função da parceria entre o IPEAFRO, a Selo Negro Edições e o canal Pensar Africanamente.

ATENÇÃO – promoção acontece de 18 a 21 de setembro!!

Acesse a página de vendas na Amazon clicando ao lado >>> https://www.amazon.com.br/s?k=cole%C3%A7%C3%A3o+sankofa&__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&ref=nb_sb_noss_2

EDUCAÇÃO: COLEÇÃO DECOLONIAL – DE PRETO PARA PRETO

Em decorrência das mudanças sócio-culturais em curso nas últimas décadas e que encontram seu ápice na pandemia de COVID-19, este programa sobre Coleções Decoloniais tem como objetivo introduzir de maneira mais prática e profunda novas demandas éticas e estéticas do mercado de arte. Busca-se uma compreensão mais diversa e crítica das produções de arte contemporânea de caráter decolonial, em especial a partir de produções africanas e afrodescendentes.

O objetivo dos 5 meses de curso é familiarizar-se com tal produção, bem como desenvolver ferramentas críticas e apurar performances de impacto social correspondentes às novas demandas decorrentes da crise racial e institucional trazidas como marco histórico da atual pandemia. Desta forma os encontros terão como metodologia: estudos de caso, introdução a conceitos filosóficos e cosmogônicos, além de pesquisa de campo e prática curatorial. As sessões serão organizadas uma vez por semana em encontros focados em campos específicos tais como performance institucional, novas ferramentas para leitura de arte contemporânea e práticas artísticas como linguagem. Todo último encontro do mês será marcado por uma atividade interdisciplinar a fim de promover a fusão das disciplinas mencionadas acima. Ao final dos cinco meses, a turma realizará projetos curatoriais completos sob consultoria das facilitadoras e assistência da plataforma 01.01- o formato de realização destes projetos acontecerá em comum acordo entre a turma e as facilitadoras.

Duração do curso: 16 de Setembro de 2020 a 23 de Fevereiro 2021, às quintas-feiras às 20h. 
Para acessar informações clique aqui: https://www.sympla.com.br/curso-colecao-decolonial__956676

SOBRE AS MESTRAS

KEYNA ELISON – Curadora.  Diretira artítisca do Museu de Arte Moderna (MAM-RJ). Pesquisadora, herdeira Griot e xamãnica, narradora, cantora, cronista ancestral. Mestre em História da Arte e especialista em História da Arte e da Arquitetura pela PUC – Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro); bacharel em Filosofia pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Curadora da 10a. Bienal internacional de Arte SIART, na Bolivia. Atualmente cronista da revista Contemporary&, e Professora do Programa Gratuito de Ensino da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Rio de Janeiro.

CAMILLA ROCHA CAMPOS – Auto-evolucionária, artista, escritora e professora. Diretora Artística da Residência Internacional Capacete e membro do Conselho Educativo da Escola de Artes Visuais do Parque Lage. Mestra em História e Crítica de Arte pelo Instituto de Arte da UERJ. Graduada no curso de Gravura pela Escola de Belas Artes da UFRJ. 

ANA BEATRIZ ALMEIDA. Curadora convidada da Bienal de Glasgow de 2020, mestranda em História e Estética da arte pelo MAC-USP e doutoranda pela King’s College (UK). Colaboradora da plataforma 01.01.Entre o final de 2018 e início de 2019 ministrou workshops em instituições europeias e africanas sobre sua pesquisa em novas ferramentas de crítica de arte contemporânea a partir de ritos de morte africanos e afrodescendentes (ANO INSTITUTE- Accra/Gana, Zinsou- Cotonou/Benin, Tate Modern-Londres/Inglaterra, CCA- Glasgow/Escócia, KM Institute for Contemporary Art- Berlin/Alemanha). 

 

 

 

Vídeo: Curadoria Afrodigital: Desafios e Perspectiva (DEPEXT-UERJ)

A curadoria afrodigital, conceito abordado nos projetos do Museu Afrodigital Rio (DECULT/UERJ), tem como proposta central a discussão e pesquisa no que se refere à memória e identidade afro-brasileira e à democratização do acesso aos saberes. . Quais os desafios a curadoria afrodigital enfrenta? O projeto de extensão da UERJ Ações Curatoriais no Museu Afrodigital Rio convida a pensar e debater outras possibilidades e perspectivas diante do cenário contemporâneo.

O objetivo do diálogo é compartilhar saberes sobre a temática estimulando a reflexão e o engajamento coletivos. . O encontro virtual reuniu Ana Paula Alves Ribeiro, antropóloga e professora da Faculdade de Educação da Baixada Fluminense – UERJ, doutora pelo Instituto de Medicina Social da UERJ, coordenadora e curadora do Museu Afrodigital Rio, e Marcelo Campos, professor do Instituto de Artes, doutor em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ e curador chefe do Museu de Arte do Rio (MAR).

Contou com mediação de Julio Menezes Silva, coordenador de comunicação do Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO). . O evento foi organizado por Maurício Barros de Castro, professor do Instituto de Artes e coordenador do projeto, e Thereza Lopes, aluna de Licenciatura do Instituto de Artes e bolsista de extensão (DEPEXT-UERJ).

Série de Lives Incentiva Leitura e Produção de Conhecimento Pret@

O Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO) inicia nesta quarta-feira, 9 de setembro de 2020, às 16h, em sua página na plataforma digital Instagram (@ipeafro), uma série de lives denominadas LEITURAS COMPARTILHADAS. A atividade semanal é coordenada pelo poeta e escritor Milsoul Santos, do IPEAFRO, e tem o objetivo de incentivar a leitura, com foco na produção de conhecimento d@s pret@s. O ponto de partida para as conversas, abrindo caminhos, será a nova edição do livro “O Quilombismo” (Editora Pesrpectiva), de Abdias Nascimento. Haverá sorteio de dois livros por encontro, exclusivo para quem tem Instagram. Para saber como concorrer, clique aqui: https://www.instagram.com/p/CE3_dN_pMHB/

Nesta quinta-feira, 01/10, às 16 horas, haverá o quarto encontro com Milsoul Santos (IPEAFRO) e Carmen Kemoly, jornalista, mestranda em Comunicação e Cultura (UFRJ), escreve para a plataforma “Ocorre Diário”. No Piauí e Maranhão participa do projeto Cineclubista de Cinema Negro ‘Tela Preta’, onde lançou, em 2019, seu primeiro filme intitulado ‘KARMA’.

O QUILOMBISMO, de Abdias Nascimento.

Sinopse
Título: O QUILOMBISMO
Autor: Nascimento, Abdias
3 a. edição, 2019
Páginas: 392
Tamanho: 14 X 19 cm
Peso: 390g

“Este livro repõe todo o significado da presença de Abdias Nascimento na agitação do problema africano no Brasil. (…). Fugindo à hipocrisia e à tolerância calculada dos opressores e à impotência dos oprimidos, Abdias propõe uma série de medidas que poderiam configurar a construção de um novo futuro no presente. Elas mudam a qualidade das exigências do negro brasileiro, bem como os rumos de sua relação com a revolução democrática na sociedade brasileira.”
– FLORESTAN FERNANDES

Relendo esse livro hoje, quase quarenta anos depois da primeira edição em 1980, vejo à luz dos acontecimentos políticos e sociais atuais que O Quilombismo é ainda atual. Creio que a geração mais nova que está surgindo com consciência nova efervescente possa ao folhar O Quilombismo, redescobrir e entender melhor o Brasil de hoje.”
– KABENGELE MUNANGA, professor titular de antropologia da USP (aposentado)