Em parceria com o canal Pensar Africanamente, o IPEAFRO realiza uma série de encontros voltada à produção e divulgação de conteúdos e informações sobre as histórias, tradições e ancestralidade africana e afro-diaspórica. A iniciativa teve início em 2020 quando a pandemia mundial de saúde provocada pela covid-19 tornou urgente ampliar as ações de enfrentamento ao racismo e de valorização da cultura negro-africana na rede mundial de computadores. Entre os parceiros de realização estão as editoras Perspectiva e Selo Negro, que doam livros para sorteios. Os encontros são transmitidos ao vivo no canal do youtube do Pensar Africanamente. 

O próximo encontro será no dia 4 de maio de 2021, às 19h. Veja a programação:

Canal Pensar Africanamente
Coluna Elisa Larkin Nascimento | IPEAFRO
Data: Terça-feira, 4 de maio de 2021, 19h
Tema: Psicodrama e relações étnico-raciais
Parceria: Editora Ágora, Grupo Editorial Summus. A editora oferece para sorteio dois exemplares do livro Psicodrama e relações étnico-raciais: Diálogos e reflexões, organizado por Maria Célia Malaquias, com um capítulo de Elisa Larkin Nascimento. 

A coletânea trata das contribuições do psicodrama para confrontar os efeitos emocionais do racismo e da discriminação racial por meio do etnodrama, termo cunhado por Jacob Levy Moreno, reunindo profissionais renomados para discutir assuntos como racismo, protagonismo negro, representatividade, ancestralidade e inclusão. Entre os temas abordados estão: a importância do Teatro Experimental do Negro, berço do psicodrama no Brasil; as contribuições do intelectual e sociólogo negro Alberto Guerreiro Ramos; o complexo de vira-latas tupiniquim; o uso das técnicas do psicodrama no enfrentamento do racismo e na ressignificação de experiências doloridas; o papel transformador dos etnodramas para pessoas negras e não negras.

Participantes do debate
Maria Célia Malaquias, organizadora do livro. Psicóloga, psicodramatista, mestre em Psicologia Social e pesquisadora sobre psicodrama e relações raciais. Diretora de Psicodrama pelo Instituto JL Moreno, atua nas áreas Clínica e Socioeducacional. 

Licko Turle, ator, diretor e coordenador da Pele Negra Escola de Teatros Pretos. Mestre, doutor e pós-doutor em Teatro, professor da Universidade Federal da Bahia, ele criou em 1986, com Augusto Boal, o Centro de Teatro do Oprimido do Rio de Janeiro.

Elisa Larkin Nascimento, doutora em psicologia pela USP, diretora do IPEAFRO, autora do livro O Sortilégio da Cor, que aborda a experiência de psicodrama no Teatro Experimental do Negro, e do primeiro capítulo do livro em pauta.

Performance artística 
Milsoul Santos, autor dos livros Pássaro Preto e Amor sem Miséria. Atua na poesia preta, na coordenação da Dinâmica Cultural e no atendimento a pesquisa do IPEAFRO

Sorteio
Para participar do sorteio você precisa ter uma conta no Instagram. Até as 17h do dia do sorteio, você vai fazer o seguinte:
(1) Compartilhe este evento no seu Stories e mencione @ipeafro @pensar.africanamente e @gruposummus
(2) Envie uma mensagem pelo direct do @ipeafro com o nome do livro que será sorteado, seguido do seu nome e do seu e-mail.
Lembre-se: o prazo é até às 17h do dia do sorteio. Boa sorte!!

AGENDA
1 de junho – Museu de Arte Negra
6 de julho – Amor sem Miséria, com Renato Noguera e Íris Amâncio
3 de agosto – Coalizão Negra por Direitos, com Douglas Belchior e Wania Sant’Anna
7 de setembro – Sortilégio: Mistério Negro, de Abdias Nascimento

 
MEMÓRIA DE ENCONTROS
 
6 de abril de 2021 – O que é o Fórum Permanente Pela Igualdade Racial?
 
 

 

 

ENCONTROS EM TORNA DA COLEÇÃO SANKOFA E DO DO SORTILÉGIO DA COR (2020)
O Canal Pensar Africanamente, IPEAFRO e a Selo Negro Edições realizam série de encontros virtuais em torno da coleção Sankofa – Matrizes Africanas da Cultura Brasileira (4 vs.), organizada pela profa. Dra. Elisa Larkin Nascimento, e do seu livro O Sortilégio da Cor, com sorteios de livros e descontos. A coleção Sankofa – Matrizes Africanas da Cultura Brasileira traz dados e reflexões sobre a experiência afro-brasileira e suas matrizes histórico-culturais. Os quatro volumes apresentam o conteúdo do curso de extensão universitária “Sankofa – Conscientização da Cultura Afro-Brasileira”, que o IPEAFRO ofereceu a partir de 1984 na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), primeira universidade do país a adotar o sistema de cotas. Trata-se de uma iniciativa de implantação da política de ensino da história e cultura africana, realizada duas décadas antes das cotas e da Lei 10.639 / 2003 que tornou esse ensino obrigatório.

ENCONTROS REALIZADOS (memória)

12 de agosto  – Coleção Sankofa v. 1 –  A Matriz Africana no Mundo
Participações do filósofo prof. Dr. Renato Noguera do Departamento de Educação / UFRRJ, pesquisador do Laboratório de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Leafro) e coordenador do Grupo de Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Infâncias (Afrosin); e de  Kaká Portilho , doutoranda em Antropologia Social, fundadora e presidente do Instituto Hoju e coordenadora do Centro de Altos Estudos e Pesquisas Afro-pindoramicas. Elisa Larkin Nascimento e a mediadora Silvany Euclênio estão presentes nas cinco vidas. Veja aqui:  https://www.youtube.com/watch?v=O5WQpf6eHKY&t=28s

 

 

09 de setembro de 2020  – Coleção Sankofa v. 2 –  Cultura em Movimento: Matrizes africanas e ativismo negro no Brasil. 

Participações de Petronilha Beatriz Gonçalvez e Silva , professora Emérita da UFSCar, professora Sênior junto ao Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas da UFSCar. É autora de várias publicações na área da Educação; Alessandra Pio , mestra e doutora em Educação (UFRJ), pedagoga (UFF). Participou do Programa de Desenvolvimento Acadêmico Abdias Nascimento, Universidade de Nova York, 2017/2018. Pesquisa a trajetória escolar de alunos negros, avaliação e racismo; Elisa Larkin Nascimento , diretora do IPEAFRO e organizadora do livro e da coleção Sankofa. Doutora em Psicologia Escolar e de Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP); e Silvany Euclênio, mediadora do encontro, autora de um dos capítulos do livro. Historiadora, educadora, ativista do movimento negro. Coordenadora do Projeto Baobá – Ribeirão Preto Educando para a Igualdade Étnico-Racial (2006 a 2009) e de políticas públicas para os povos tradicionais na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (2011 a 2014). Integra o Conselho Editorial do Canal Pensar Africanamente.
Veja aqui:  https://www.youtube.com/watch?v=miaW_2TFR-o

Participações de Lúcia Xavier, assistente social, cofundadora e coordenadora de CRIOLA, organização de mulheres negras com sede no Rio de Janeiro. Integra o Comitê Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030, implementado pela ONU Mulheres-Brasil; Giselle dos Anjos dos Santos, atua no Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT).  É bacharel em História (PUC-SP), mestra em Estudos de Gênero e Teoria Feminista (UFBA), doutorando em História Social (USP). É autora do livro “Somos todas rainhas” (2012), sobre a história das mulheres negras no Brasil, e co-autora do livro “Mulheres afrodescendentes na América Latina e no Caribe: Dívidas de igualdade” (2018); Helena Theodoro, bacharel em direito,Pedagoga, Mestre em Educação, Doutora em Filosofia, Pós doutora em História Comparada. Autora de vários livros sendo o último Martinho da Vila reflexos no espelho.Atualmente sou presidente do Conselho Deliberativo do Fundo Elas e coordenadora do grupo de pesquisa de carnaval LUPA do IFCS/UFRJ; Silvany Euclênio, mediadora do encontro, autora de um dos capítulos do livro. Historiadora, educadora, ativista do movimento negro. Coordenadora do Projeto Baobá – Ribeirão Preto Educando para a Igualdade Étnico-Racial (2006 a 2009) e de políticas públicas para os povos tradicionais na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (2011 a 2014). Integra o Conselho Editorial do Canal Pensar Africanamente.

Presidente do IPEAFRo anúncio que o troféu IPEAFRO Sankofa, 2020, vai para a professora Lourdes Siqueira

Homenagem a MARIA DE LOURDES SIQUEIRA – nascida no Quilombo dos Matões dos Moreira, em Codó, Maranhão, é doutora em antropologia pela École des Hautes Études em Paris, França. Professora aposentada da UFBA, diretora do Ilê Aiyê, conselheira do Centro de Cultura Negra do Maranhão e ex-integrante do Conselho Nacional da Igualdade Racial. Autora de vários livros. Mediação: Silvany Euclênio Moderação do Chat: Pedro Neto (Inatobi).
Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ac_VHKEGZkk

 

 

 

Participações de Katiúscia Ribeiro, filósofa e professora. Mestra doutoranda em filosofia africana pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); RENATO NOGUERA: professor dos Programas de Pós Graduação em Educação e em Filosofia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Coordenador do Grupo de Pesquisa Afroperspectivas, Saberes e Infâncias; ELISA LARKIN NASCIMENTO: diretora do IPEAFRO e organizadora do livro e da coleção Sankofa. Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo (USP); SILVANY EUCLÊNIO: mediadora do encontro, coordenadora do Projeto Baobá – Ribeirão Preto Educando para a Igualdade Étnico-Racial (2006 a 2009) e de políticas públicas para povos e comunidades tradicionais na Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (2011 a 2014). Integra o Conselho Editorial do Canal Pensar Africanamente.; MILSOUL SANTOS: escritor, poeta.  Mediação de Silvany Euclênio: https://www.youtube.com/watch?v=cLwSmsE4G-4 

Participações: Elisa Larkin Nascimento, doutora em psicologia, mestre em direito e em ciências sociais. Organizadora do livro e da coleção Sankofa; Evani Tavares, professora doutora em artes na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB); Flávio Gomes, professor doutor, coordena o Laboratório de História Atlântica, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Carlos de Assumpção, poeta e ativista da causa negra, de Franca (SP).  Mediação de Silvany Euclênio. Link: https://youtu.be/LrJezo7cvMo.