Abdias Nascimento é escolhido enredo da Mocidade Unida da Mooca (SP) no Carnaval 2020

Mocidade Unida da Mooca – MuM, escola de samba pertencente ao grupo de Acesso do carnaval de São Paulo, escolheu Abdias  Nascimento como enredo. A Ópera Negra de Abdias Nascimento será desenvolvido pelo carnavalesco André Rodrigues. Considerado um dos maiores ativistas negros da história do Brasil, Abdias foi poeta, ator, escritor, dramaturgo, artista plástico, professor universitário, político e a principal voz brasileira  na defesa dos direitos civis e humanos das populações afrodescendentes no século XX.

“Teremos um enredo autoral, cultural e de extrema importância. Não abro mão que nossa escola cumpra seu papel de promover conhecimento e cultura. Agradeço ao André por mais uma vez acertar a mão, será emocionante”, comemorou o presidente Rafael Falanga.

O carnavalesco André Rodrigues, que nesta temporada retornou para a escola para MuM, explica que o contexto atual do Brasil ajudou na escolha do tema. “Este enredo é extremamente necessário para o momento que vivemos, na verdade, ele sempre foi necessário e precisa estar vivo em nossos discursos. Nossa história precisa de referências reais, precisamos exaltá-las, e a escola de samba tem papel fundamental nessa construção, somos redutos de resistência da memória do Brasil real”, explicou.

A escola escolha do dia 23 de maio para o lançamento do enredo foi proposital, pois completam exatos cinco anos da morte de Abdias. O vídeo divulgado nas redes sociais da entidade contou com depoimentos de diversas personalidades, entre eles, Flávia Oliveira (jornalista), Ruth de Sousa (atriz), Zezé Motta (atriz e cantora), Leci Brandão (cantora e Deputada), Aílton Graça (ator), Milton Cunha (Pós doutor, comentarista e cenógrafo), Danielle Ornellas (atriz), Elisa Larkin Nascimento (viúva de Abdias e presidente do Instituto IpeAfro), Isabel Filardis (atriz), entre outros.

“Queremos que a nossa comunidade, os sambistas e simpatizantes da nossa escola, pesquisem e conheçam a história desse grande brasileiro chamado Abdias Nascimento, e que passe esse conhecimento pra frente. É muito importante que o legado deixado por Abdias alcance cada vez mais pessoas”, finalizou Falanga.

Sobre a MUM

A Mocidade Unida da Mooca foi fundada no dia 18 de março de 1987 e surgiu a partir do Bloco Solta Franga, que desfilava pelas ruas da Mooca no período do carnaval. Com as cores Verde, branco e vermelho, a MUM se tornou uma das paixões do bairro da Mooca, um dos mais tradicionais da cidade e com forte ligação com a colônia italiana. Atualmente a entidade é presidida por Rafael Falanga e desfila pelo grupo de Acesso do carnaval paulistano.

Mostra CineAfroBH segue para além das Minas Gerais

A mulher da casa do arco iris, de Gilberto Alexandre, 2018

Primeira mostra audiovisual do estado destinada exclusivamente à exibição de filmes produzidos por diretores afro-brasileiros promoverá sessões com exibição de 10 obras, além de homenagear 4 mestres de culturas de raiz de matriz africana.

Criada com o objetivo de difundir e incentivar a produção audiovisual de realizadores afro-brasileiros, a Mostra CineAfroBH (MCABH) divulga a programação de sua 3ª edição. Pensada para promover também a circulação de filmes com temáticas étnicas“3ª Mostra CineAfroBH: Quilombos urbanos, fé e cultura” realizará, até novembro, 8 (oito) sessões de cinema gratuita, com a exibição de 10 filmes de curta e media metragens produzidos por diretores afro-brasileiros. Quatro sessões serão itinerantes, realizadas em ruas e centros de produção cultural nas cidades de Belo Horizonte (MG), no mês de junho, e em julho nas cidades de Salvador e Valença (BA). As sessões de rua serão sediadas próximas às instituições culturais afro-brasileiras onde atuam mestres da cultura popular, com trabalhos consolidados há mais de 20 anos. Entre novembro e dezembro acontecerão outras 4 (quatro) sessões, agora de contrapartida, nos centros culturais e periferias da capital mineira. Como forma de criar integração entre o público, em todas as sessões de rua, a Mostra CineAfroBH oferece pipoca gratuita.

#NossoOlharFazDiferença
Os 10 filmes selecionados para a terceira edição são majoritariamente produzidos por realizadores afro-brasileiros, 
sendo 6 deles mineiros ou então radicados em Minas Gerais, e os outros quatro vem do Rio de Janeiro, Maranhão e Espírito Santo. Desta forma, a Mostra CineAfroBH, realizada com os recursos do Fundo Municipal de Cultura da Prefeitura de Belo Horizonte, reafirma seu compromisso de valorizar prioritariamente o cenário audiovisual mineiro, construído bravamente por realizadores que atuam na transmissão das tradições culturais seculares para as futuras gerações, ao mesmo tempo que ao receber participantes de outras regiões do Brasil, constrói interlocuções e conexões com o cenário cinematográfico nacional.

PROGRAMAÇÃO BH

Os 10 filmes da edição de 2019 da Mostra CineAfroBH foram agrupados em quatro programações: Quilombola, Religiosidades, Panorama e Resistência. Entre junho e julho a ATOS Central de Imagens realizará em Belo Horizonte (bairros Grajaú e Arão Reis) e duas sessões na Bahia (em Salvador e Valença), quatro sessões de rua com mestres homenageados. Durante toda a programação o público tem a oportunidade de conhecer e conviver melhor com os mestres de cultura popular residentes em seu bairro,  diretores, artistas locais e convidados ilustres.  

exibição de filmes que abrirá a programação da 3ª Mostra CineAfroBH: Quilombos urbanos, fé e cultura acontecerá no Quilombo dos Luizes, no dia 08 de junho, sábado, entre 18h e 21h. Na ocasião serão homenageadas as matriarcas Dona Mara Luzia, Maria Lucia e Júlia por suas atuações culturais e sociais na condução dessa comunidade quilombola, localizada no bairro Grajaú, na regional Oeste de BH. A comunidade vem de uma longa linha de lideranças femininas e foi reconhecida, em 2018, como Patrimônio Cultural no contexto urbano de Belo Horizonte pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – IEPHA, justamente por ser uma das mais antigas da cidade, com sua origem anterior a 1895 (século XIX), antes mesmo da fundação da capital mineira.

Na primeira sessão os filmes exibidos na Programação Quilombola serão:  “Favela em Diáspora” [Gabriela Matos, 21’56, 2017, MG], e “A Grande Ceia Quilombola” [Rodrigo Sena e Ana Stela, 52`, 2017, MA]. Na obra produzida em Belo Horizonte, MG, moradores do Morro do Papagaio são os protagonistas, e relatam através de suas vivências como o processo de migração compulsória realizado por um projeto da prefeitura provocou uma ruptura em suas histórias. Assim, o filme dá voz as memórias de um povo que está á margem do asfalto, mostrando o que resta após uma desapropriação. O documentário maranhense retrata a história do Quilombo de Damásio, uma terra doada por um senhor de engenho a três de suas escravas e que tem no cultivo e extração parcimoniosa de alimentos a base de uma estrutura social que privilegia o grupo. Parte destes saberes é abordado, mostrando como a comida  tem um papel fundamental na coesão do grupo e nas relações sociais presentes.

segunda sessão acontece no dia 29 de junho, entre 18h e 21h, no Terreiro Ilê Wopô Olojukan, localizado no bairro Aarão Reis, região Norte da capital. Assim, o homenageado da vez será o Babalorixá Pai Sidney, representante do terreiro de candomblé que foi fundado em 1964 pelo Babalorisa Carlos Olojukan. Tombado em Novembro de 1995 como patrimônio Cultural de Belo Horizonte pela Prefeitura Municipal de BH, o espaço é um importante reduto cultural da cidade. Na data, o público poderá assistir aos filmes da Programação Religiosidades,composta por 4 curtas-metragens. São eles: “Road Movie à Moda Norte Mineira” [Alexandre Naval 19’39, 2018, MG]; “A mulher da casa do arco-íris” [Gilberto Alexandre 23`24, 2017/18, ES]; “Kabadio” [Daniel Leite, 16′, 2016, RJ]; e “Humanis Causa” [Lucas de Jesus 19’59, 2018, RJ].

Dirigido pelo mineiro Alexandre Naval, o curta “Road Movie à Moda Norte Mineira” mostra a decadência de uma dançarina que fez muito sucesso na cidade de Montes Claros, em Minas Gerais, na década passada. Ao adentrar em uma viagem de carro, ela vê sua vida e a de todos que estão ao seu redor passar por transformações profundas. Já no filme “A Mulher da Casa Arco-íris”, o capixaba Gilberto Alexandre apresenta a história de Mãe Dango, sacerdotisa do Candomblé Angola. Sua trajetória é marcada pela ancestralidade herdada de seu pai, que lhe passou os ensinamentos da cultura bantu, e atravessada por episódios de superação e conquistas diante do racismo violento do país. A Casa do Arco-Íris, que ela define como um quilombo, abriga todos os seus filhos e é onde se cultuam os inquices. Assim, acompanhamos um espaço onde se constrói mais um capítulo da história da resistência negra no Brasil.

O olhar investigativo do diretor carioca Daniel Leite apresenta o curta “Kabadio”, que conta a história de personagens reais, habitantes de um pequeno vilarejo muçulmano no coração do Senegal, chamado Kabadio. O local é uma espécie de éden místico protegido por líderes religiosos, sendo o epicentro de vidas que tentam manter suas tradições em meio à guerra civil e ao contrabando de mercadorias. O segundo curta propõe uma reflexão ativa sobre os direitos humanos, sobre brasilidade e sobre a conjuntura atual de nossa sociedade. No último filme exibido nessa noite, “Humanis Causa”, o diretor carioca Lucas de Jesus propõe uma reflexão sobre nossa luta por direitos. Em cena, cerca de 25 atores refletem sobre nossa realidade atual e através do olhar clínico e único, propiciado pela fotografia do grande cineasta brasileiro Neville D’almeida. 

CIRCULAÇÃO

Seguindo seu compromisso de promover a circulação de filmes com temáticas étnicas, a Mostra CineAfroBH se alia a iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte em expandir para fora de suas fronteiras geográficas o fazer cultural mineiro. Por isso inicia em 2019 sua itinerância fora do Estado de Minas Gerais, realizando duas exibições no estado da Bahia, nas cidades de Salvador e Valença. As sessões também realizarão homenagens à mestres de cultura popular da região, expandindo a atuação da MCABH e a valorização destes importantes agentes da cultura de raiz de matriz africana.

No sábado, 13 julho, a MCABH promove a sua terceira sessão no Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA), situado no Forte da Capoeira, em Salvador, entre 18h e 21h. A Programação Panorama apresenta os documentários “Congado.Doc: do rosário à coroa” [Dandara Andrade, 10′, 2016, MG] , “Dr Mestre João Pequeno de Pastinha” [Guimes Filho, Beto Silva, Gilson Goulart e Pedro Braga, 53’, 2007, SP], “Kabadio”[Daniel Leite, 16’09, 2016, RJ], além de um trecho do filme “PAZ NO MUNDO CAMARÁ: a Capoeira Angola e a Volta que o mundo dá” [Carem Abreu, 15’, 2012, MG]. O homenageado dessa sessão será o mestre João Pequeno, por sua importante e imprescindível contribuição para a cultura popular afro-brasileira, principalmente à capoeira angola. E quem apresentará a sessão será a mestra Nani, neta do mestre João pequeno, que também conduzirá uma roda de conversa com os convidados e presentes.

Dirigido pela mineira Dandara Andrade, o filme “Congado.Doc: do rosário à coroa” trata da festividade do Congado, uma tradição religiosa muito devotada em Minas Gerais, mantida por poucas famílias e que ainda enfrenta muitos obstáculos e preconceitos para manter-se viva. Com raízes no deslocamento compulsório das populações africanas para o Brasil, a manifestação percorre as ruas da cidade mostrando a mistura de elementos de suas crenças e devoção aos santos católicos, expondo o sincretismo de maneira única e emocionante.

Também serão exibidos o curta “Kabadio” e um trecho do media “PAZ NO MUNDO CAMARÁ: a Capoeira Angola e a Volta que o mundo dá”dirigido pela gaúcha erradica em Minas,  Carem Abreu, que é idealizadora e produtora executiva da Mostra CineAfroBH.  Após 11 anos de sua gravação (em 2008) no Forte da Capoeira e em outras 57 locações, nos estados da BA, RJ, PE, AL e MG, o filme será exibido pela primeira vez na Bahia. A narrativa do filme foi construída a partir de entrevistas exclusivas de Mestre João Pequeno de Pastinha, e  mais de 40 mestres capoeiristas, expoentes das culturas populares, para propor a reflexão de qual foi a contribuição afro-brasileira para o desenvolvimento da historia e da cultura do Brasil, pela perspectiva da Capoeira Angola. Uma das mais tradicionais culturas de raiz afro-brasileiras, hoje a capoeira é praticada em mais de 170 países,  como instrumento de paz e integração social. Mas há menos de 100 anos era discriminada e percebida socialmente como uma prática da malandragem. Assim, o filme propõe um olhar sobre quais teriam sido os movimentos realizados pela capoeira para mudar completamente a sua percepção social e também é um registro histórico do cenário da capoeira angola na década passada.  

Fechando a programação da exibição em Salvador, será exibido o documentário “Dr. Mestre João Pequeno de Pastinha: a trajetória do negro no Brasil através da Capoeira Angola”, que foca na trajetória de Mestre João Pequeno para contar a história de como a capoeira se fez arte, dança e luta. Dirigido por Guimes Filho, Beto Silva, Gilson Goulart e Pedro Braga, o media como a Capoeira sobrevive malandra para provar que a luta, a poesia, a dança, a música, a religião, a diversão ainda são peças fundamentais para a construção e grandeza do ser humano, enobrece pessoas e faz rejuvenescer um velho capoeirista.

VALENÇA (BA)

quarta sessão da MCABH acontecerá na quinta-feira, 25 de julho, de 18 às 21hno Kilombo Tenondê, cidade de Valença,  litoral da Bahia, homenageará o fazer cultural do Mestre Cobra Mansa, da Fundação Internacional de Capoeira Angola (FICA), e integrará a programação do XXIII Encontro Internacional de Capoeira Angola. Na ocasião serão exibidos os filmes da Programação Resistência, composta por curtas produzidos por diretores de Minas Gerais: “Quanto Vale?” [Thiago Nascimento e Danilo Candombe, 10′, 2016, MG], “Cabeceira do Turco”[Cristiano Pereira da Silva 15’19, 2017, MG], “Eu Pareço Suspeito?” [Thiago Fernandes, 27’, 2018, SP], e um trecho do media-metragem “PAZ NO MUNDO CAMARÁ: a Capoeira Angola e a Volta que o mundo dá” [Carem Abreu, 15’, 2012, MG].

Os diretores Thiago Nascimento e Danilo Candombe no curta “Quanto Vale?” propõem uma reflexão sobre uma triste temática, infelizmente, muito atual para os moradores do estado de Minas Gerais e para muitas outras comunidades que estão a margem das ações predatórias de mineradoras e empreiteiras por todo o Brasil. O filme trata da marcha organizada pelo MAB – Movimento dos Atingidos por Barragens, que percorreu o caminho inverso da lama ao longo da extensão do Rio Doce, iniciando em Regência, no Espírito Santo, até Bento Rodrigues, no distrito de Mariana (MG). Assim, o documentário apresenta a importante marcação da marcha criada para cobrar os responsáveis, reivindicar respostas  e para lembrar do maior crime socioambiental do Brasil.  Já no curta “Cabeceira do Turco” o diretor Cristiano apresenta a comunidade homônima, na zona rural do distrito de São Sebastião do Bom Sucesso (Sapo), em Conceição do Mato Dentro. São fortes e chocantes relatos de moradores sobre as diversas violações de direitos que a mineradora inglesa Anglo American realiza na região.

No filme “Eu Pareço Suspeito?”, o diretor Thiago Fernandes inverte a lente e busca entender os motivos do seu estereótipo ser considerado suspeito, tratando de momentos de enquadros, prisões, invisibilidade, racismo e mortes muito próximas, como meio de se discutir essa vivência infelizmente tão comum para os negros no Brasil. Um trecho de “PAZ NO MUNDO CAMARÁ: a Capoeira Angola e a Volta que o mundo dá”, da diretora e capoeirista Carem Abreu, fecha a noite de exibição de filmes e abre a roda de conversa entre os participantes.

Sobre a Mostra CineAfroBH (MCABH)

 

A Mostra CineAfroBH foi idealizada em 2014 pela cineasta Carem Abreu, roteirista, Diretora  e Produtora Executiva da ATOS Central de Imagens. A MCABH foi criada como objetivo de incentivar e divulgar a produção audiovisual afro-brasileira de Minas Gerais, além de colocar no foco das atenções o trabalho cultural desenvolvido pelos mestres das culturas populares. Esses verdadeiros representantes da cultura brasileira, muitas vezes tem seu fazer cultural menosprezado, por aqueles que não os reconhecem como mestres populares, em função de ignorância, intolerância e covardia imposta pelo racismo velado. Promover o conhecimento da contribuição da cultura afro-brasileira para a identidade do brasileiro e respeito pela humanidade são os objetivos primordiais dessa atividade cultural. A Mostra CineAfroBH é realizada pela ATOS Central de Imagens com patrocínio do Fundo de Projetos Culturais da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de BH, Projeto 0171/2017 – FPC-SMC-PBH.

 

::Serviço::

Programação BH
1ª SESSÃO
Data: 08 de junho de 2019 (Sábado)
Horário: 18h às 21h
Onde: Quilombo dos Luizes (Rua Artur Ferrari, esquina com Alves Pinto Bairro Grajaú, Região Oeste, BH)

 FILMES:

– Favela em Diáspora [Gabriela Matos, 21’56, 2017, MG]
– A Grande Ceia Quilombola [Rodrigo Sena e Ana Stela, 52`, 2017, MA]

Mestras Homenageadas: Dona Maria Luzia, Maria Lucia e Júlia
Realização: ATOS Central de Imagens 
Informações: www.mostracineafrobh.com

 

2ª SESSÃO

Data: 29 de junho de 2019 (Sábado)
Horário: 18h às 21h
Onde: Terreiro Ilê Wopo Olojukan (Rua Dr. Benedito Xavier, 2030, CEP 31814-654 / Referencia: Na Lateral do shopping Onix, atrás do lava jato, – Bairro Aarão Reis; Região Norte)
Ônibus: 1510 ou 711 Estação São Gabriel / Solimões ou 713 Estação São Gabriel /Lajedo.

Link como chegar: https://moovitapp.com/index/pt-br/transporte_p%C3%BAblico-Rua_Doutor_Benedito_Xavier-Belo_Horizonte-street_10048259-843

 Filmes:
– Road Movie à Moda Norte Mineira [Alexandre Naval ,19’39, 2018, MG]
– A mulher da casa do arco-íris [Gilberto Alexandre 23`24, 2017/18, ES]
– Kabadio [Daniel Leite,16’09, 2016, RJ]
– Humanis Causa [Lucas de Jesus,19’59, 2018, RJ]

Mestre Homenageado: Pai Sidney
Realização: ATOS Central de Imagens 
Informações: www.mostracineafrobh.com

Vaga: Coordenador/a de Pesquisa, Política e Advocacy

OPORTUNIDADE! Vaga de Coordenadora(o) de Pesquisa, Política e Advocacy na Anistia Internacional Brasil: https://anistia.org.br/noticias/vaga-coordenadora-de-pesquisa-politica-e-advocacy/

Estamos buscando uma nova pessoa para coordenar a área de Pesquisa, Políticas e Advocacy da Anistia Internacional Brasil. A vaga é para trabalho em nosso escritório no Rio de Janeiro. Tem interesse em trabalhar conosco? Acesse AQUI a descrição da vaga, veja se encaixa no perfil desejado e como se candidatar. Procuramos pessoas apaixonadas por direitos humanos e que estejam dispostas a trabalhar em uma equipe dinâmica, inspirada e compromissada. Se você é esta pessoa, veja o perfil detalhado abaixo e venha fazer parte da mudança junto conosco!

A área de Pesquisa, Políticas e Advocacy é responsável por pesquisar e documentar a situação de direitos humanos no Brasil, documentando casos de violações de direitos humanos, avaliando leis e políticas que afetam os direitos humanos, realizando pesquisas de fontes primárias e secundárias sobre direitos humanos; garantir que os conteúdos produzidos e usados pela Anistia Internacional Brasil estejam alinhados com as políticas internacionais da organização, revisando os materiais produzidos e ajustando a linguagem e o posicionamento, consultando as políticas internacionais e a legislação internacional, dialogando com a equipe internacional de Law and Policy; incidir sobre autoridades e instituições governamentais brasileiras para a adoção das recomendações feitas pela Anistia Internacional e para a adoção de leis e políticas de proteção e promoção dos direitos humanos; atuar nos espaços internacionais intergovernamentais (tais como ONU, OEA, G20, Fórum Econômico Mundial, entre outros) para que o Estado brasileiro se posicione internacionalmente em defesa dos direitos humanos em outros países e para que os outros Estados intercedam junto ao Estado brasileiro pela proteção dos direitos humanos no Brasil; articular redes e parcerias com organizações da sociedade civil e movimentos sociais no Brasil para análise de conjuntura, acompanhamento conjunto de casos de violações de direitos humanos, e implementação de estratégias comuns de incidência política.

Veja a descrição completa do cargo, competências, habilidades e todas as informações necessárias aqui.

Acesse a descrição completa da vaga

Inscrição

Enviar CV atualizado e carta de intenção explicando como acha que pode contribuir para essa posição para a Anistia Internacional Brasil e o nome de duas referências com telefone e e-mail, para o e-mail recrutamento@anistia.org.br até o dia 16 de junho de 2019, com o título “Coordenador/a de Pesquisa, Políticas e Advocacy”.

A igualdade e a diversidade estão no coração dos valores da Anistia Internacional Brasil e espera-se que os funcionários trabalhem de forma coletiva e individual para promover uma abordagem construtiva e sensível para todos independente de deficiência, nacionalidade, gênero, identidade de gênero, orientação sexual, raça, idade, religião/crença ou quaisquer outras características pessoais onde o trabalho de todos é valorizado e respeitado. A Anistia Internacional Brasil garante a igualdade de oportunidade em seus processos de seleção e procura ativamente compor um leque diverso de candidato/as.

agenda(28/05/19): poesia e seminário comemoram 105 anos de Abdias Nascimento

O Museu da República realiza atividade poética no dia 29 de maio em homenagem aos 105 anos de Abdias Nascimento, completados este ano.  Os poetas Francisco César Manhães e Mario Chagas farão leituras de poesias de Nascimento no Espaço Multimídia do Museu da República. Entrada Franca e será concedido certificado de participação. A organização é de Maria Helena Versiani. 

PROGRAMAÇÃO (28/05/2019)

18h
Leitura de poesias de Abdias Nascimento, por Francisco César Manhães e Mario Chagas
18h30
Seminário Haja hoje para tanto ontem: O que a Abolição não aboliu
Debatedores: 
 Mônica Lima, professora do Instituto de História e coordenadora do Laboratório de Estudos Africanos (LEÁFRICA) da UFRJ; 
Marcelo Dias,  dirigente nacional do MNU/ Movimento Negro Unificado e coordenador da Frente de Juristas Negras e Negros do Estado do Rio de Janeiro.

 

 

Local 
Espaço Multimídia do Museu da República (R. do Catete, 153 – Catete, Rio de Janeiro – RJ, 22220-000)
É concedido certificado de participação no evento.
Entrada Franca.

Informações
Maria Helena Versiani – mversiani3@gmail.com / (21) 988699607

Feijoada marca encontro geracional no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira

Integrante do Conselho Consultivo Curatorial do projeto do Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira – MUHCAB, o @ipeafro participou de encontro geracional no Centro Cultural José Bonifácio, localizado na região portuária do Rio de Janeiro. Uma feijoada foi preparada em 13 de maio de 2019 pelo Afoxé Filhos de Gandhi RJ, e marcou a data simbólica dos 131 anos da falsa abolição. A iniciativa partiu da ativista e advogada, conselheira do Muhcab e ekedi Maria Moura, com o objetivo de trocar saberes com os mais jovens, fortalecendo a luta pela valorização da cultura afro-brasileira e o combate ao racismo. Maria Moura lembrou-se emocionada das feijoadas realizados na década de 1980 na favela Chapéu Mangueira, no Leme, organizada por moradores, liderados por Benedita da Silva. 

Instalado provisoriamente no Centro Cultural José Bonifácio, o MUHCAB atualmente foca-se em oferecer atividades de capacitação e educação que possuam a cultura afro-brasileira como tema. Está desenvolvendo sua expansão para consolidar-se como um museu de território na Pequena África, tendo como marco zero o Patrimônio Mundial Cais do Valongo (Unesco). Além de um museu de território, o MUHCAB deseja se consolidar como um museu socialmente responsável, ou seja, oferecendo serviços de apoio social e civil. O museu pretende acrescentar aos serviços oferecidos suporte jurídico para crimes raciais, apoio à pequenos empreendedores, centro de referência para estudos com biblioteca afrocentrada e material especializado.

Joel Zito Araújo visita a expo “Abdias Nascimento, Um Espírito Libertador”

Joel Zito Araujo visitou a Expo “Abdias Nascimento: um Espírito Libertador”, no Museu de Arte de Niterói, MAC, no sábado (11/5/19). Ativista e diretor de cinema, Joel está com o filme “Meu Amigo Fela” pronto, com estreia, no Brasil, prevista para agosto. A película é baseada no livro “Fela: Esta Vida Puta”, biografia escrita por Carlos Moore, autorizada por Fela Kuti. O livro faz parte do Acervo bibliográfico e está disponível à pesquisa. 

Registro: “Amor sem Miséria” na Pedra do Sal (RJ)

A maratona de lançamento do livro “Amor sem miséria”, do escritor e poeta Milsoul Santos não para. Uma parceria entre a editora Ciclo Contínuo Editorial e o IPEAFRO, o livro ganhou encontro especial no dia 13 de maio de 2019 na Casa do Nando, localizada próxima à Pedra do Sal, no Centro do Rio,  um espaço de exercício político e interatividades pretas. Em uma noite de profundas reflexões sobre a dita “abolição da escravatura”, que contou com a mestra de cerimônia Cléo Oliveira, entre dezenas de pessoas que participaram e marcaram com boa energia, registramos as presenças das professoras Diva Moreira, Lia Salgado, Rita Montezuma e Elisa Larkin Nascimento, além da vereadora Verônica Lima e da advogada Caroline Bispo.

“Momento importante de resgate de memória por parte dessas mulheres que vivenciaram a trajetória recente do movimento de negras e negros, contribuindo para a qualidade do debate. As perspectivas apresentadas por Cleo e Carolina Bispo foram fundamentais às reflexões. A poesia provocativa de Milsoul Santos, em Amor sem Miséria, coroou a noite dessa roda que, mais do que necessária, é urgente. Parabéns à Casa do Nando por manter-se como excepcional espaço de cultura, política e conhecimento do povo negro”, mainifestou-se publicamente Rita Montezuma, na página do IPEAFRO no Instragram.

CARLOS MOORE MINISTRA CURSO NA UFRJ

Carlos Moore esteve recentemente no Rio de Janeiro, onde visitou a exposição “Abdias Nascimento, Um Espírito Libertador”, no MAC Niterói. Foto: Elisa LArkin Nascimento

ATENÇÃO! Por motivos além da vontade dos organizadores do e de Carlos Moore, a data da aula inaugural do curso sobre os conceitos teóricos presentes na obra de MOORE foi adiada para esta quarta-feira, 22 de maio. Veja a programação atualizada. 

O professor doutor Carlos Moore estará no Brasil para ministrar curso sobre os conceitos teóricos presentes em sua obra. Autor de diversos livros, entre os quais Fela: Esta Vida Puta, biografia autorizada de Fela Kuti; Pichón: minha vida e a revolução cubana e o clássico Racismo & Sociedade: novas bases epistemológicas para entender o racismo, Moore apresentará as aulas em português, um dos cinco idiomas que domina com fluência. As aulas terão lugar no salão nobre da Faculdade Nacional do Direito FND, no campus Centro da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nos dias 22, 23 e 24 de maio, das 18h às 21h. No dia 25 de maio, data na qual se comemora O Dia da África, a Aula Magma será na Faculdade de Letras FL da UFRJ, campus Ilha do Fundão, das 9h às 13h.

O curso oferece preços a partir de R$ 10. Professores e estudantes têm descontos. Haverá ainda emissão de certificados (3 horas-aula e 09 horas-curso), disponibilização de textos digitalizados e entrega de bloco de anotação, caneta e pasta. Por fim, um sorteio será realizado a cada aula para premiar um participante das atividades. 

Abaixo, informações detalhadas sobre a experiência. Para fazer a inscrição, clique aqui.  
 
CURSO: OS CONCEITOS TEÓRICOS PRESENTES NAS OBRAS DO PROF.º DR.º CARLOS MOORE
Data: 22 a 24 de Maio de 2019.
Horário: 18h00s às 21h00s
Local: Faculdade Nacional do Direito FND/UFRJ
Endereço: R. Moncorvo Filho, 8 – Centro, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 20211-340
 
PROGRAMAÇÃO
 
AULA I: 22/05/2019
TEMA: Racismo e sociedade: novas bases epistemológicas para a compreensão do racismo na História
a. Racismo e Escravidão: o surgimento do sistema de escravidão racial
b. O papel do racismo na Exclusão da África da Modernidade capitalista
c. Tipologias de relações raciais da contemporaneidade
 
AULA 2: 23/05/2019
TEMA: O Marxismo e a questão racial: Karl Marx e Friedrich Engels frente ao racismo e à escravidão
a. O Marxismo: Uma Visão Eurocêntrica
b. K Marx e F Engels: Pró-Colonialistas e Pró-Imperialistas perante o Terceiro Mundo?
c. O Socialismo como um projeto de Civilização face à Barbárie?
d. Os Limites da Solidariedade de Classe num contexto Multirracial
 
AULA 3: 23/05/2019
TEMA: A África que incomoda: sobre a problematização do legado africano no quotidiano brasileiroa. África no cotidiano político: que tipo de cooperação entre a Diáspora e o Continente?
b. A África no cotidiano educativo: bases práticas para o ensino da História da África no Brasil
c. A África no cotidiano internacional: ou um governo federal continental, ou o caos
 
AULA MAGNA: Em comemoração ao dia de África “25 de Maio”
TEMA: “Qual o destino da África Global num século regido pela Inteligência Artificial, a Biotecnologia e o Grande Projeto inter-espacial?”Data: 24 de Maio de 2019.
Horário: 09h00s às 13h00s
Local: Faculdade de Letras FL/UFRJ
Endereço: Av. Horácio Macedo, 2151 – Cidade Universitária Ilha do Fundão, Rio de Janeiro – RJ, CEP: 21941-917
 
PROFESSOR DO CURSO
Carlos Moore é um pesquisador e autor cubano. É fluente em espanhol, francês, inglês e português. Em 1989, obteve doutorado de Etnologia na Universidade de Paris-7, na França, e logo, em 1983, doutorou-se em Ciências Humanas na mesma instituição. Desde 2002, é chefe de pesquisa sênior (honorário) na Escola de Estudos de Pós-graduação da University of the West Indies (UWI), em Kingston, Jamaica. Sua trajetória acadêmica, de 1986 a 2002, incluiu os cargos de professor titular de relações internacionais (assuntos de América Latina), no Instituto de Relações Internacionais da University of the West Indies (UWI), em Trinidade e Tobago, e de professor visitante na Florida Internacional University (FIU), nos Estados Unidos. Foi responsável pela organização, em 1987, da 1ª Conferência Internacional sobre “Negritude e Culturas Afro-americanas”, em Miami, Florida. Entre 1982 e 1983, foi consultor pessoal para assuntos latino-americanos do secretário geral da Organização da Unidade Africana (atualmente União Africana), Dr Edem Kodjo, e desempenhou a mesma função, de 1986 a 2000, junto ao secretário geral da Organização da Comunidade do Caribe (CARICOM), Dr Edwin Carrington. Durante cinco anos, foi íntimo colaborador do cientista senegalês Cheikh Anta Diop, em Dacar, Senegal. Autor de sete livros, incluindo Castro, the Blacks and Africa (1989) e African presence in the Americas (1995), sua autobiografía, Pichon, foi publicada nos Estados Unidos (Chicago: Lawrence Hill Books, 2008) e no Brasil (Belo Horizonte: Nandyala Editora, 2016). Sua biografia de Fela Kuti, This Bitch of a Life (1982), Esta vida puta (Belo Horizonte: Nandyala Editora, 2011), inspirou o musical da Broadway, FELA! (2005). Essa emblemática biografia do célebre musico e pan-africanista nigeriano, virou referência internacional e teve varias edições em inglês, além de traduções para o francês, o alemão, o italiano, o japonês e o português. Moore residiu no Egito, na França, na Nigéria, no Senegal, na Trinidade e Tobago e no Brasil – onde produziu a obra de referência, Racismo e sociedade: novas bases epistemológicas para entender o racismo (Belo Horizonte: Nandyala Editora, 2010; Mazza Edições, 2007). Atualmente, ele reside em Guadeloupe (Caribe) com sua família.
 
PROFESSORES CONVIDADOS
Curso: Aza Njeri e mais 2 professores a confirmarem
Aula Magna: Um Professor a confirmar
 
COORDENAÇÃO DO CURSO
União dos Estudantes Africanos e da Diáspora UFRJ
 
COLABORAÇÃO
Decania de Centro de Letras e Artes UFRJ
Núcleo Africano de Estudantes NAE UFRJ
 
INFORMAÇÃO E INSCRIÇÃO
On-Line até 00h00s do dia 19 de Maio de 2019
Vamos aceitar a inscrição e o pagamento no local do curso – dia 20 de Maio entre 15h30 e as 17h30. E para demais aulas vamos abrir as inscrições conforme disponibilidade de vagasE-mail: cursocarlosmoore2019@gmail.com
Telefone: 021 98381 64 15
 
CUSTO DE INSCRIÇÃO:
Curso:
R$ 30,00 / Professores da Rede Pública: R$ 25,00 / Estudantes R$ 20,00
Aula: R$ 10,00 / Professores: R$ 8,00 / Estudantes R$ 7,00
Aula Magna: R$ 10,00 / Professores: R$ 8,00 / Estudantes R$ 7,00A inscrição no Curso, Aula, ou Aula Magna + R$ 20,00 Garante o ingresso para a Festa Africana com o Desfile de Moda, Musicas e muitas atrações:
Afrikaliente -Baile da Wakanda RJ (Comemoração dia de África)
 
Data: 25 de Maio de 2019
Horário: 22h00s às 06H00s
Local: La Esquina
Endereço: Av Mem de Sá, 61 Lapa, Centro, Rio de Janeiro, CEP: 20230-150
Nota: não é obrigatório efetuar a inscrição com a compra do ingresso para Festa Africana, mas quem preferir, terá o desconto em relação ao preço total do ingresso da Festa, entre R$ 25,00 a R$ 40,00.
 
CONTA PARA DEPOSITO
Banco do Brasil
Agencia: 1250-5
Conta: 24.380-9
Opção poupança c/ variação 51
Titular: Maurício W C SilvaBanco Itaú
Ag: 6009
Cc: 46959-1
Titular: Ivani FigueiredoBanco Caixa Econômica
Agencia: 0203 Operação: 023 Conta: 00016688-2
Titular: Ivani FigueiredoEncaminhar a copia do comprovante pelo e-mail ou whatsApp do curso após o pagamento da inscriçãoE-mail: cursocarlosmoore2019@gmail.com
Whats App 021 98381 6415
 
BENEFÍCIOS:
– Certificado: 3 horas-aula e 09 horas-curso
Textos digitalizados, Bloco de Anotação, Caneta e Pasta.
– Sorteio a ser premiado com 01 livro a cada aula.Temos ônibus gratuito para levar os alunos ao local da Aula Magna na Faculdade de Letras da UFRJ, não ao local do Curso. E estes ônibus farão Ponto em Madureira, Central, Praça XV, Caxias e Alcantâra – Niterói. Sendo que para Caxias, Alcântara e Niterói, só serão disponibilizados os Ônibus se tiver a partir de 20 pessoas para cima.Nos dias do Curso serão oferecidas lanche com biscoitos, bolo e café. E no dia da aula magna será oferecida o mesmo, incluindo o almoço para preço de R$ 2,00.

LEITURA “O SAGRADO E O PROFANO: VIVÊNCIAS NEGRAS NO RIO DE JANEIRO”

A publicação O Sagrado e o Profano- Vivências negras no Rio de Janeiro, de Nilma Teixeira Accioli, tem como tema as diferentes experiências religiosas dos africanos e seus descendentes na cidade do Rio de Janeiro entre 1870 e 1940, buscando a compreensão da diversidade das práticas e a reinvenção da África como uma estratégia de empoderamento dos diferentes cultos. A identificação dos espaços religiosos aponta para a importância dos africanos centrais na religiosidade carioca, que, mesmo ofuscada pela projeção dos cultos dos africanos ocidentais e os seus entrelaçamentos, foi determinante no desenvolvimento do culto omolocô. Por outro lado, registra como as mudanças políticas e sociais brasileiras foram enfrentadas pela população negra, escrava ou livre, na prática cotidiana de suas religiosidades. Identificando diferentes espaços religiosos, desde a área central da cidade aos longínquos subúrbios, com suas particularidades, diferenças e semelhanças, observamos a importância e o significado dessas práticas na construção das identidades dessa população e procuramos dar visibilidade à multiplicidade das comunidades religiosas cariocas.

 

 

 

Para comprar o livro com desconto, basta acessar o site: www.editoraappris.com.br e inserir o código OSEOPR no campo “vale desconto”. A imagem abaixo é explicativa: 

 

Ficha Técnica do Livro

ISBN: 978-85-473-2661-6
Edição: 1ª
Ano da edição: 2019
Data de publicação: 19/02/2019
Número de páginas: 367
Encadernação: Brochura
Peso: 100 gramas
Largura: 16 cm
Comprimento: 23 cm
Altura: 2 cm
Preço: R$ 68 (versão impressa)

 

Colóquio “Abolição a Contrapelo – Movimentos e Lutas Antirracistas” na UFF

Uma das três universidades públicas sob ataque do governo extremista de Jair Bolsonaro, a Universidade Federal Fluminense (UFF) continua desempenhando o papel que dela se espera: produzir conhecimento. O IPEAFRO apoia a realização do colóquio Abolição a Contrapelo – Movimentos e Lutas Antirracistas, uma realização do Programa de Pós-Graduação em Geografia e do Instituto de Geografia.

A atividade será realizada ao longo do dia 14 de maio (terça-feira) e  ocupará o auditório Milton Santos, do Instituto de Geociências, localizado à Rua Passo da Pátria, em São Domingos, Niterói. As atividades começam às 8h e se encerram às 19h conforme programação abaixo. O IPEAFRO estará presente em dois momentos na programção: às 10h30 durante o Café da Roça do Cafundo-Astrogilda e às 16h na Intervenção Poética. A entrada é gratuita.

Programacão ABOLIÇAO A CONTRAPELO