Coluna do Ipeafro no Pensar Africanamente discute os 20 anos da lei 10.639/03

Coluna Ipeafro no Canal Pensar Africanamente
Coluna IPEAFRO
Terça-feira, 01 de agosto de 2023, 19:30
Online, pelo canal YouTube ou pelo Facebook Pensar Africanamente
link: https://www.youtube.com/watch?v=MHhUSFKUyfA

TEMA: Os 20 anos da lei 10.639/03

A lei 10.639/03, que institui a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura africana e afro-brasileira completa 20 anos. Esse dispositivo legal, fruto da mobilização do movimento negro, é a concretização de uma luta antiga, de reivindicação pelo reconhecimento da história negra, em que Abdias Nascimento foi dos agentes mais atuantes. Em 1983, ou seja, há 40 anos, ele formalizou o projeto de lei n. 1. 332, que dispunha sobre ações compensatórias, incluindo artigos de ações afirmativas no serviço público e na esfera privada, bem como a inclusão dos conteúdos de história da África e de seus descendentes. A lei promulgada em 2003, portanto é a efetivação de uma reivindicação histórica pelo direito à memória e à história de pessoas negras, e um dos caminhos para a consolidação das identidades negras.

BIOGRAFIA E CONTATO DOS PARTICIPANTES

Amilcar Pereira, Formado em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é mestre em Ciências Sociais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com um ano de estágio doutoral na Johns Hopkins University, nos Estados Unidos. Tem experiência nas áreas de Ensino de História, currículo, história das relações raciais, história e cultura afro-brasileiras e formação de professores. Fez pós-doutorado nas áreas de Educação e História na Columbia University, em Nova York, nos Estados Unidos (2015-2016). Atualmente é professor Associado da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Antirracista (Gepear-UFRJ) e Bolsista Jovem Cientista do Nosso Estado – FAPERJ. Atua e orienta estudantes de mestrado e doutorado nos Programas de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e em Ensino de História (ProfHistória) da UFRJ. Autor dos livros: O Mundo Negro&relações raciais e a constituição do movimento negro contemporâneo no Brasil (2013), com apoio da FAPERJ; Paulo Silva: um contraponto nas relações raciais no Brasil
(2021), com o apoio da CAPES, organzou o livro Narrativas de (re)existência: Antirracismo, História e Educação (2021) e o livro Educação das relações étnico-
raciais no Brasil: trabalhando com histórias e culturas africanas e afro-brasileiras nas salas de aula (2014) e também organizou com Verena Alberti o livro Histórias do movimento negro no Brasil (2007); com Ana Maria Monteiro, o livro Ensino de História e Culturas Afro-Brasileiras e Indígenas (2013); com Warley da Costa o livro Educação e Diversidade em Diferentes Contextos (2015); e com Fernanda Crespo, Jessika Rezende da Silva e Thayara C. Silva de Lima, o livro História Oral e Educação Antirracista: narrativas, estratégias e potencialidades (2021).

Carla Lopes, é doutora (PPGARTES/UERJ), mestre em Educação (ProPED/UERJ), historiadora, professora, criadora e coordenadora do Programa de Reflexões e Debates para a Consciência Negra- PRDCN, experiência metodológica de implementação da Lei 10.639/03 e observatório de ações e práticas pedagógicas em Educação para as Relações Étnico-raciais. Técnica  em organização de acervos e memórias (#cuidadoradememorias) e Pesquisadora sobre Carnaval, Escolas de Samba Mirins e Educação e Movimentos Negros.

Clícea Maria Miranda é doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), graduada e mestra em História Política pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é professora de História na UERJ, membro do GT Emancipações e Pós-abolição da Associação Nacional de História (ANPUH) e da Rede de Historiadorxs Negrxs. Integra a equipe do Ipeafro na área de documentação e pesquisa.

Milsoul Santos, autor dos livros Pássaro preto e Amor sem miséria, milita politicamente através da arte.

SORTEIO
Livro: Narrativas de (re)existência: Antirracismo, História e Educação. Campinas: Editora da UNICAMP, 2021. Para participar do sorteio você precisa ter uma conta no Instagram. Até as 21h do dia do sorteio, você vai fazer o seguinte:

(1) Compartilhe este evento no seu Stories, mencione e siga: @ipeafro
@pensar.africanamente, @editoradaunicamp
(2) Faça um comentário e marque dois amigos
ATENÇÃO: não é permitido marcar contas fakes.
Lembre-se: O prazo é até as 21h do dia do evento. Boa sorte!!!

Programa de TV Conexão Futura aborda legado de Abdias Nascimento

O programa Conexão Futura, do canal Futura, abordou o legado de Abdias Nascimento para a cultura e a educação em programa exibido no dia 24 de julho de 2023. Na ocasião, a diretora do Ipeafro Elisa Larkin Nascimento compartilhou histórias vividas por Abdias Nascimento que contribuiram para a implementação das leis afirmativas 10.649/2003, que versa sobre o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana e 11.645/2008, que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena.  Para ver o vídeo, mediante cadastro prévio, acesse: https://canaisglobo.globo.com/assistir/futura/conexao/t/rRSZytsjRn/

Encontro Prévio ao Seminário Memória, Patrimônio e Sociedade

No dia 13 de julho de 2023, o Instituto Pretos Novos e o Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MuhCab) sediaram um encontro prévio ao Seminário Memória, Patrimônio e Sociedade, uma iniciativa conjunta do Ipeafro e da Fundação Casa Rui Barbosa, que teve cobertura exclusiva do Cultne. O evento contou com a participação de representantes de cinco instituições de museus, incluindo nomes como Paul Gardoulle, curador do Museu Nacional da História e Cultura Afro-Americana do Instituto Smithsonian dos Estados Unidos; Mário Chagas, diretor do Museu da República; Ana Flávia Magalhães Pinto, diretora-geral do Arquivo Nacional; Santini, presidente da Fundação Casa Rui Barbosa; Sinara Rúbia, diretora do Museu da História e Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) do Município do Rio de Janeiro.

Diversas instituições da sociedade civil estiveram representadas, como o Instituto Pretos Novos, o Ilê Axé Oxum Apará, a Casa Sueli Carneiro e integrantes do Comitê Gestor do Cais do Valongo, contando também com a presença do secretário de cultura municipal, Marcelo Calero. Em pauta, diálogos como objetivo reunir os parceiros de realização e os participantes da programação prevista do Seminário, para estabelecer um diálogo com instituições da sociedade civil detentoras de acervos negros. A atração artística foi de “As Malungas”, que fizeram uma apresentação de jongo com a participações de Dayse Gomes, Layza Griota, Rakike Madu e Layza Griot.

No instagram do Ipeafro você pode assistir o vídeo de cobertura do evento: https://www.instagram.com/p/Cu0DiRopApY/

 

Coluna Ipeafro no Pensar Africanamente discute memória audiovisual

Canal Pensar Africanamente
Coluna IPEAFRO
Terça-feira, 04 de julho de 2023, 19:30
Online, pelo canal YouTube ou pelo Facebook Pensar Africanamente
Link: https://www.youtube.com/watch?v=my18k6-Q5iA

TEMA: Memória negra audiovisual

As experiências humanas ao longo dos tempos deixam vestígios pelos quais reconstituímos a história dos grupos humanos. Se alinhado ao sentido Sankofa, podemos dizer que a memória revive experiências, sensações do passado em diálogo com dinâmicas do presente e ressignificando um futuro. Os registros de uma memória negra e sua salvaguarda nos permitem acessar quem somos, contribui para a construção identitária no presente e é garantia de direito a história para futuras gerações. O trabalho realizado pelo Cultne, na figura de Dom Filó, atua especialmente na resistência contra o apagamento e pelo registro da memória negra contemporânea.

SOBRE OS PARTICIPANTES

Dom Filó, mais conhecido como Dom Filó, o carioca Asfilófio de Oliveira Filho é engenheiro civil, jornalista, produtor cultural, cine-documentarista, pós-graduado em marketing pela ESPM e MBA em gestão esportiva pela FGV. Nos anos 70, foi um dos mentores e protagonistas do Movimento Black Rio. Introduziu o basquete de rua no Rio de Janeiro com a pioneira LUB – Liga Urbana de Basquete. É responsável pela Cultne.TV, primeiro canal da televisão brasileira 100% dedicado à cultura negra e co-fundador do Instituto Cultne, maior acervo virtual de audiovisual de cultura negra da América Latina, que reúne mais de 3.000 horas de conteúdo audiovisual autoral e inédito, ao longo de mais de 40 anos de registro e memória do Movimento Negro contemporâneo. É diretor geral do programa Cultne na TV, que é exibido na TV Alerj, no Rio de Janeiro. É Cidadão Honorário da Cidade de Atlanta (EUA) e Benemérito da Paz pelo Comitê Central da Paz – Iniciativa de Solidariedade a Serviços dos Direitos Humanos. Em 2021, foi contemplado na 100 PowerList, que premiou as 100 Personalidades Negras Mais Influentes da Lusofonia. Em 2022, foi o único brasileiro a fazer parte do board de curadoria internacional do Museu da Herança Pan-Africana de Ghana, África, a ser lançado em 2023.

Julio Menezes Silva, Bacharel em comunicação, jornalista profissional, mestrando do Programa de Pós Graduação em História da Arte (PPGHA/UERJ), do Instituto de Artes, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Bolsista CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Atua no Instituto de Pesquisas e Estudos Afro- brasileiros (IPEAFRO). É porta-voz e coordenador do projeto Museu de Arte Negra (MAN), no ambiente digital. Atua na Coalizão Negras por Direitos e no Fórum Permanente Pela Igualdade Racial (FOPIR). É curador, ao lado de Elisa Larkin Nascimento, Douglas Freitas e Deri Andrade, da exposição que homenageia o legado do professor Abdias Nascimento no Instituto Inhotim (MG), um dos maiores museus a céu aberto do mundo, em cartaz de dez/2021 a nov/2023. Tem interesse em aprofundar o conhecimento sobre a produção teórica de Abdias Nascimento, em diálogo com as práticas institucionais propostas por ele, entre elas o Museu de Arte Negra (MAN), de 1950. O estudo de caso em torno de Abdias Nascimento e do MAN é meu objeto de pesquisa no mestrado (2021 – 2022), sob a orientação do professor Dr. Maurício Barros de Castro (https://www.ppgha.uerj.br/mauricio-barros-de-castro).

Maria Eduarda Nascimento, comunicadora, estudante de jornalismo na Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atua no Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO) e no grupo de pesquisa Povos de Terreiro e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana (PET | UFRJ).

Milsoul Santos, autor dos livros Pássaro preto e Amor sem miséria, milita politicamente através da arte.

SORTEIO

Para participar do sorteio você precisa ter uma conta no Instagram. Até às 21h do dia do sorteio, você vai fazer o seguinte:
(1) Compartilhe este evento no seu Stories, mencione e siga: @ipeafro @pensar.africanamente
(2) Faça um comentário e marque dois amigos

ATENÇÃO: não é permitido marcar contas fakes. Lembre-se: O prazo é até as 21h do dia do evento. Boa sorte!!!