Coluna do IPEAFRO no Pensar Africanamente: O que é o FOPIR?

Na coluna do IPEAFRO no canal Pensar Africanamente:

Canal Pensar Africanamente
Coluna IPEAFRO
Parceria: Editora Perspectiva

Data: terça-feira, 6 de abril, 19h
Link (Youtube): https://www.youtube.com/watch?v=Fwqir1IlMCc

Pauta: O que é o FOPIR?  

O Fórum Permanente pela Igualdade Racial (FOPIR) reúne onze instituições da sociedade civil que atuam no combate ao racismo. Vamos conhecer as entidades que o compõem, seus eixos de atuação e suas ações coletivas, bem como as ações de suas entidades que o FOPIR assume, como a Plataforma da Reforma Política.

Participantes do debate
– Valdecir Nascimento coordena a Articulação das Mulheres Negras Brasileiras e o Odara Instituto da Mulher Negra, pelo qual integra a Secretaria Executiva do FOPIR. Ela escreveu o posfácio da terceira edição do livro O Quilombismo, de Abdias Nascimento
– Giselle dos Anjos Santos atua no Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) nas áreas de Educação e Diversidade no Trabalho
– Carmela Zigoni atua no Instituto de Estudos Socioeconômicos (INESC), nas áreas de transparência orçamentária, reforma do sistema político, equidade racial e de gênero e direitos da população quilombola
– Julio Menezes Silva, jornalista, atua no IPEAFRO e no FOPIR

Performance musical
– Irma Ferreira é soprano, solista, performer, professora de canto e preparadora vocal. Graduada em Canto Lírico e Mestra em Performance Musical pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) ela faz pós-graduação em História e Cultura Afro-brasileira pelo Instituto Nacional de Ensino

Sorteio
Parceria: Editora Perspectiva
A Perspectiva oferece para sorteio dois exemplares do livro O Quilombismo, de Abdias Nascimento, 3ª edição (2019)

Para participar do sorteio você precisa ter uma conta no Instagram. Até às 17h do dia do sorteio, você vai fazer o seguinte:
(1) Compartilhe este evento no seu Stories e mencione @ipeafro @pensar.africanamente e @editoraperspectiva
(2) Envie uma mensagem pelo direct do @ipeafro com o nome do livro que será sorteado, seguido do seu nome e do seu e-mail.
Boa sorte!!

EXISTE UM MONTE DE LIÇÃO NO 14 DE MARÇO

Por Milsoul Santos

EXISTE UM MONTE DE LIÇÃO NO 14 DE MARÇO,
data que remete à missão da catação de papel pra garantir o leite e o pão,
onde nada impediu a leitura,
a caneta,
o lápis,
escrita,
nem a determinação.
Sabe;
Carolina Maria de Jesus,
a Majestosa Preta favelada,
que trabalhava como catadora de papel e que,
nas horas vagas,
registrava o cotidiano da favela em cadernos que encontrava no meio do material que catava?,
ESTÁ VIVA E AINDA HÁ MUITO QUE SE FALAR SOBRE SUA INCRÍVEL CAMINHADA.

EXISTE UM MONTE DE LIÇÃO NO 14 DE MARÇO,
data que marca a historicidade do homem Preto que,
na sua infância,
aprende com sua mãe Preta a labuta antirracista,
labuta que ele começa aos 16 anos,
na década de 1930.
Sabe;
Abdias Nascimento,
o Preto pensador que saiu de Franca – São Paulo;
que superou escravidões,
guerras e revoluções e que,
pioneiramente,
denunciou o racismo à brasileira para outros irmãos e outras irmãs de outras nações e outros continentes?,
ESTÁ MORANDO NO ORUM,
CASA DE OLORUM,
E,
DE LÁ,
SEU GRAVE CONTINUA,
FEITO UM RUM,
TOCANDO FORTE N’ALMA PRETA DE CADA UMA E DE CADA UM.

EXISTE UM MONTE DE LIÇÃO NO 14 DE MARÇO,
data que tem sede de justiça,
dia suplementado pela esperança destemida e furiosa contida na franca militância que se inicia em alguém ao perder uma amiga,
vítima de uma suposta bala perdida.
Sabe,
a amorosa menina Preta favelada,
mãe guerreira nata que, dentre outras tantas,
vestiu as camisas de Socióloga,
de Mestra em Administração Pública e de Vereadora?,
CONTINUA MUDANDO O MUNDO COM NOVOS ROSTOS E SUAS PALAVRAS,
ASSIM COMO AS DA SESSÃO PLENÁRIA, NO DIA 08 DE MARÇO DE 2018,
CONTINUAM ABRINDO OS OLHOS DO POVO E SE MULTIPLICANDO DE MENTE EM MENTE
E DE CORPO EM CORPO.

CAROLINA, ABDIAS e MARIELLE: Vida, Ancestralidade e Continuação –
Por @milsooulsantos – 14 de março de 2021

LEÁ GARCIA: 88 ANOS DIVANDO

 
 
Hoje é dia de celebrar o aniversário de Léa Garcia, 88, a diva das artes cênicas no Brasil. Nascida no Rio de Janeiro a 11 de março de 1933, estreou nos palcos de teatro em 1952 com o espetáculo Rapsódia Negra (1952), de Abdias Nascimento, encenado pelo Teatro Experimental do Negro (TEN). Atuando junto ao TEN, Léa participou ainda das peças O imperador JonesTodos os Filhos de Deus tem asas e Onde está marcada a cruz, todas de Eugene O’Neill; bem como O Filho Pródigo de Lúcio Cardoso, Sortilégio(mistério negro) de Abdias Nascimento, e O sapo e a estrela de Hermilo Borba Filho. Foram mais de 20 peças ao longa carreira, com trabalhos destacados ainda em Perdoa-me por me traíres (1959), de Nelson Rodrigues; Piaf (1983), com Bibi Ferreira; Romanceiro da Inconfidência (2000), dirigido por Vilma Dulcetti. 
 

No cinema, sua estreia foi protagonizando o premiadíssimo filme Orfeu Negro (1959), de Marcel Camus. Foram inúmeras participações em filmes desde então, sendo as mais recentes em: As Filhas do Vento (2005), do diretor Joel Zito Araújo, no qual ganhou seu primeiro Kikito – prêmio mais importante do cinema nacional; Acalanto (2012), de Arturo Saboia, baseado num conto de Mia Couto, que lhe rendeu o segundo Kikito, em 2013; Acúmulo, de Gilson Junior, no qual é protagonista.  Na telinha, estreou no Grande Teatro da TV Tupi (1950). Esteve em dezenas de novelas e seriados desde então: Vendem-se Terrenos no Céu (1963), Assim na Terra como no Céu (1970), Os Ossos do Barão (1973), Escrava Isaura (1976), um fenômeno de audiência dentro e fora do país. Recentemente, esteve nas produções Anjo Mau (1997), O Clone (2001), A Lei e o Crime (2009) e Mister Brau (2017). 

CLIQUE AQUI SE QUISER SABER MAIS SOBRE A LÉA GARCIA

Pela sua atuação enquanto ativista, mulher e negra, foi reconhecida com a medalha Pedro Ernesto da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro; recebeu a medalha da Academia Brasileira de Letras; o Golfinho de Ouro do Conselho de Cultura do Estado do Rio de Janeiro e o Tatu de Prata de Melhor Atriz (pelo curta-metragem Memórias da Chibata, de Marcos Manhães Marins) em 2007; recebeu Menção Honrosa no Festival de Gramado de 2008 por sua atuação em Hoje tem Ragu, de Raul LaBancca; e foi homenageada no Festival de Cinema do Rio Grande do Norte de 2009 pela sua atuação no filme Dias amargos de Sílvio Coutinho.

O IPEAFRO saúda esta grande pessoa humana!

Fontes: Memória O Globo e site do IPEAFRO

Documentário “Banzo”celebra o 14 de março

Agô Performances Negras lança o documentário do espetáculo “BANZO” em 14 de março, às 19h, no canal do @YouTube do @ago.performancesnegras e do @ipeafro. A ação será realizada na data simbólica do 14 de março, dia de nascimento de Abdias Nascimento (1914-2011) e de Carolina Maria de Jesus (1914-1977), além de ser o marco do assassinato da vereadora Marielle Franco (1979-2018).

O documentário reflete sobre a legitimação, valorização e conscientização da história preta brasileira. Em cena, Wil Oliveira e Vanessa Soares representam marcas, elementos e experiências diaspóricas, onde suas histórias e seus corpos são discursos e memórias de extrema potência, tanto estética quanto social.
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Texto: @ago.performancesnegras, @ybianco, @ipeafro
Arte: @arthuroots, @will_mueliambwa, @festinalenteredes
Apoio: @nucleo_ximbra

#banzo
#smc
#vai2019
#ipeafro
#abdiasnascimento
#mariellefranco
#agoperformancesnegras

Dia Internacional da Mulher e as Vozes do TEN

 
Neste 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o IPEAFRO se reúne às vozes e ações das mulheres no mundo, das trabalhadoras e das que pertencem a povos historicamente discriminados. Nosso tributo a todas elas, nas pessoas das mulheres do Teatro Experimental do Negro (TEN), que criaram no interior dessa organização a Associação de Empregadas Domésticas e o Conselho Nacional de Mulheres Negras. Arinda Serafim atuou na estreia do TEN no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, em 8 de maio de 1945, no papel da Velha Nativa da peça O imperador Jones. Marina Gonçalves, Ilena Teixeira, Mercedes Baptista, Ruth de Souza, Guiomar Ferreira de Mattos, Milca Cruz e outras mulheres se destacaram no TEN. Léa Garcia liderou uma geração mais jovem, com sua elegância e profundeza de interpretação na Rapsódia Negra e no Sortilégio (Mistério Negro) de Abdias Nascimento, além de reencenar O imperador Jones uma década após a estreia do TEN.
Maria Nascimento, autora da coluna “Fala a Mulher” no Quilombo, jornal do TEN, acabou de ganhar uma biografia escrita pela historiadora Giovana Xavier e publicada pela UFF. Nossa homenagem comovida a essas duas ativistas e intelectuais negras!
 
Conheça a coluna de Maria Nascimento no site do IPEAFRO:
 
 

Documentário sobre o TEN integra agenda oficial do #MarçoDeLutas

O documentário sobre o Teatro Experimental do Negro (TEN) está na agenda oficial da terceira edição do Março de Lutas,  uma agenda coletiva para reafirmar a resistência negra no Brasil. Lançado em 2016 pelo IPEAFRO e pelo Cultne, o filme celebra o aniversário de nascimento de Abdias do Nascimento (1914- 2011) – ator, poeta, escritor, dramaturgo, artista plástico, professor universitário, político e ativista dos direitos civis e humanos das populações afro-brasileira. A data do 14 de março é simbólica:  pois marca ainda o nascimento da escritora Carolina Maria de Jesus, além de ser o marco do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Por lei estadual no Rio de Janeiro, o dia 14 de março é Dia do Ativista pelo aniversário de Abdias, e Dia Marielle Franco de Luta contra o Genocídio das Mulheres Negras.

A agenda é uma iniciativa da Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB), cujo objetivo é ampliar a mobilização do dia 08 de março, um marco internacional de luta contra o patriarcado e o racismo, para o mês inteiro a partir da agenda #MarçoDeLutas, um conjunto de ações coletivas para reafirmar a resistência negra e feminina no Brasil. O objetivo é que as mulheres negras brasileiras protagonizem uma chamada para compartilhar práticas, experiências, viabilizar denúncias para potencializar o enfrentamento ao racismo, o sexismo e a lesbitransfobia que impactam a vida das pessoas negras, especialmente as mulheres.

Ao vivo, acontecem dois encontros on-line. O primeiro é a Live “Mulheres Negras Contra a Violência Política”, com a participação de parlamentares brasileiras que sofreram ataques recentes, no dia 05 de março, às 19h. O segundo é o “Diálogo Internacional – 20 anos da Conferência de Durban e a luta global contra o Racismo”, com a presença de mulheres negras das Américas, em 19 de março, às 15h.

No dia 08 de março será lançada uma revista eletrônica sobre o protagonismo das mulheres negras numa das maiores mobilizações brasileiras, em termos de articulação e engajamento. “Marcha das Mulheres Negras – Da ancestralidade ao futuro” é o nome da revista eletrônica, resultado de parceria da AMNB com o Cultne – Maior acervo digital de cultura negra da América Latina, que também é parceiro na exibição de materiais de audiovisual do acervo e produção de materiais inéditos sobre o legado da luta das mulheres negras no Brasil.

“O Março de Lutas vai reafirmar a denúncia contra as violações de direitos humanos, protagonizadas pelo Estado brasileiro, bem como, visa reforçar os debates sobre a importância da vida das mulheres negras no que diz respeito ao enfrentamento a violência doméstica, o feminicídio, o racismo religioso e a violência política”, comenta Valdecir Nascimento, coordenadora executiva da AMNB.

O conjunto de ações honra legados e trajetórias de pessoas e organizações negras com marcos históricos no mês de março como: os 3 anos do assassinato da militante negra parlamentar Marielle Franco, no dia 14 de março de 2018, ainda sem justiça; Neste mesmo dia homenageamos o nascimento de duas estrelas negras que tiveram grande contribuição para a luta negra brasileira: Carolina Maria de Jesus e Abdias Nascimento – ambos nascidos em 14 de março de 1914.

Já no dia 16 de março de 2021 faz sete anos que a trabalhadora Claúdia Ferreira foi assassinada por Policiais Militares (PMs) do Rio de Janeiro e arrastada do lado de fora da viatura, fato que será lembrado. É também em março, dia 21, que celebramos o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial. Em 27 de março celebramos o nascimento de outra estrela negra brasileira, Luiza Bairros, que tem inspirado homens e mulheres negras com seu legado.

“Continuaremos em marcha até que todas as Marielles, Claudias, Carolinas, Abdias e Luizas tenham direito à vida e ao Bem Viver”, ressalta a coordenadora executiva da AMNB, Valdecir Nascimento. A primeira edição do Março de Lutas foi criada em 2019, em Salvador (BA), pelo Odara – Instituto da Mulher Negra. Nas edições anteriores foram realizadas ações de comunicação em alusão às datas que fazem parte da agenda. Confira a agenda completa no quadro abaixo.

Sobre a AMNB – A Articulação de Organizações de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB) é constituída por 49 organizações de mulheres negras, distribuídas nas cinco regiões do Brasil. São 20 anos atuando com a missão institucional de promover a ação política articulada de grupos e organizações integrantes, com enfrentamento ao racismo, sexismo, lesbofobia e todas as formas de discriminação.

Serviço – Março de Lutas / Agenda AMNB

Site com Programação detalhada: http://amnb.org.br/marcodelutas

Fotos de Divulgação: http://bit.ly/FotosAMNBImprensa

Redes: https://www.instagram.com/amnboficial/

Local das Lives: http://bit.ly/YoutubeAMNB

Assessoria de imprensa – Paó Comunicação/Cultne: 61 98179-9316

Data/Hora PROGRAMAÇÃO – Março de Lutas 2021
01/03 Lançamento do hotsite da campanha nas redes sociais
05/03 – 19h Live “Mulheres Negras Contra a Violência Política”

Participantes: Ana Lúcia Martins (Vereadora PT \ Joinville); Vereadora Carol Dartora (Vereadora PT / Curitiba); Vereadora Dandara (Vereadora PT / Uberlândia);  Lívia Duarte  (Vereadora PSOL/ Belém); Erica Hilton (Vereadora PSOL / SP).

Mediação: Terlúcia Silva (AMNB)

Transmissão – Canais do Youtube e Facebook da AMNB

08/03 – 19h30 Lançamento da Revista Eletrônica “Marcha das Mulheres Negras – Da ancestralidade ao futuro”

Transmissão: Canais do Youtube e Facebook – AMNB

14/03 – 19h30 19h30 – Re-exibição de curta-metragens produzidos pelo acervo Cultne:

“Marielle Presente – Eu sou porque nós somos”;

“Teatro Experimental do Negro – Abdias Nascimento”;

“Quarto de Despejo – Carolina Maria de Jesus”, estrelando Ruth de Souza.

Transmissão: Canais do Youtube e Facebook – AMNB

16/03 – 19h30 Re-exibição do documentário “Somos tod@s Claudia!!”, ato público registrado pelo acervo Cultne em 2014.
Transmissão: Canais do Youtube e Facebook – AMNB
19/03 – 15h Diálogo Internacional – 20 anos da Conferência de Durban e a luta global contra o Racismo.
21/03 Mobilização nas redes sociais da AMNB:

Publicação de materiais da campanha em alusão ao Dia de Eliminação da Discriminação Racial

27/03 – 19h30 Lançamento do documentário “Tributo à Luiza Bairros” produzido pelo acervo Cultne.

Transmissão: Canais do Youtube e Facebook – AMNB

31/03 Mobilização nas redes sociais da AMNB:

Publicação de materiais da campanha para referenciar a participação da população negra na luta pela democracia e contra a ditadura militar.

 

agenda (02/03/2021) – O SORTILÉGIO DA COR: PENSANDO E AGINDO NA PSICOLOGIA PRETA

Nesta terça-feira, 02.03,  às 19h, no Canal Pensar Africanamente

O SORTILÉGIO DA COR: PENSANDO E AGINDO NA PSICOLOGIA PRETA

Se liga no link e acione o lembrete para não ficar de fora: https://youtu.be/LrJezo7cvMo

Colunista
ELISA LARKIN NASCIMENTO, Doutora em psicologia pela USP e autora do livro “O Sortilégio da Cor”

Convidadas
MARIA DA CONCEIÇÃO NASCIMENTO, Psicóloga, especialista em Raça, Etnias e Educação; Mestre e Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (UFF)

LAURA AUGUSTA, Psicóloga, coordenadora da Rede Dandaras Saúde da Mulher Negra; mestranda do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Mulher pela Universidade Federal da Bahia (UFBA)

Intervenção poética 
MILSOUL SANTOS (IPEAFRO) 

Mediação
SILVANY EUCLÊNIO

Moderação do chat
BÁRBARA PROFÍRIO 

Metodologia do sorteio de livros
No Instagram, (1) compartilhe o evento no Stories e mencione @ipeafro, @pensar.africanamente e @gruposummus;
(2) envie uma mensagem pelo direct do @ipeafro com o nome do livro que será sorteado, seu nome e e-mail.
Os contemplados serão anunciados durante o evento.

Parceria: IPEAFRO e SELO NEGRO EDIÇÕES

Resumo do capítulo
Com apresentação do professor Kabengele Munanga, o livro O Sortilégio da Cor, Identidade, raça e gênero no Brasil de Elisa Larkin Nascimento busca refletir sobre questões que balizam e atormentam a vida de muitos brasileiros. O capítulo 4, sob o título “Construindo e desconstruindo o crioulo doido”, se dedica à análise das formas que a psicologia desenvolveu no Brasil no tratamento da questão racial. A autora mostra a evolução destas abordagens, do racismo explícito ou velado evidenciado em clássicos da literatura da psicologia, à prática clínica e reflexão teórica mais recentemente protagonizada por psicólogas e psicanalistas negras e negros e à designação dos terreiros de candomblé como espaços de terapia e de cura.

Assista: Sarau do Paizão EP 3 | Homenagem a ABDIAS NASCIMENTO

Sarau Do Paizão Episódio 3 – Abdias do Nascimento
Elenco: Babu Santana @babusantana Saluh e Banda @saluhoficial Marcello Melo @marcellosmelo Rodrigo França @rodrigofranca
Apresentação e Direção: geral Babu Santana
Roteiro: Gil Garcez e Lari Cascardo @gil.garcez @laricascardo
Câmeras: Babu Santana, Gil Garces e Plínio Pietro
Fotografia aéria: Jefferson Machado @jeffersonmachado93
Direção de Fotografia: Plínio Pietro e Gil Garcez Stil: Undré T. @undre_t
Estúdio: Bubu Filmes @bubufilmes
Figurinista: Undré T.
Direção de arte: Hugo Grativol @hugogrativol
Concepção: Gil Garcez e Lari Cascardo
Maquiagem: Silvia Santana @makesilviasantana
Edição/Finalização/Colorista: Plínio Pietro @pliniopietro
Montagem: Plínio Pietro e Gil Garcez
Som direto: Cainã Catering: Luiz Carlos Continuidade:Lari Cascardo
Assistente de direção:Gil Garcez
Produtor executivo: Babu Santana
Produção: Hugo Grativol, Felipe Botelho, Gabriela Monteiro e Undré T.
Produção associada: Bubu Filmes
Eletricista: Marcos Vinícius Costa de Souza @eletromaremgeral Gaffer: paloma Dalla Vecchia @paloma_dallavecchia Assistente de luz: João André @johny.79
Maquinista: Jefferson Machado
Cenografia: Jeorge Henrique @jeorgehenrique
Quadros cenário: Flavia Lima @flaviatattoo Coordenação
Técnica: Gil Garcez Pesquisa: Lari Cascardo e Gil Garcez
Filmado em: Bubu Filmes/ Ilha da Gigóia – RJ
Motorista: Felipe Botelho @felipecondebotelho
Banda: Saluh, Wil Seabra e Tony Mayke

 

ipeafro adere ação da coalizão negra por direitos em prol de auxílio emergencial e vacina pelo SUS

Na quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021, uma mobilização nacional será realizada nas capitais de todos os estados brasileiros. A ação, que exige do governo federal auxilio emergencial de 600 reais até o fim da pandemia e vacina para todas e todos pelo SUS, está sendo organizada pela Coalizão Negra Por Direitos, uma aliança composta por 200 grupos de movimentos negros do país entre os quais o IPEAFRO faz parte, oficialmente, desde o ano passado. 

Serão realizadas manifestações públicas presenciais, com faixas, pratos e panelas vazias, simbolizando a fome que assola os mais pobres no país. Evidentemente, grupos pequenos participarão dos atos seguindo os protocolos de segurança recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – uso de máscaras, distanciamento social e higienização recorrente das mãos. 

Protocolos de documentos serão realizados com exigências de implementação de auxilio emergencial nas casas legislativas estaduais e municipais. As manifestações serão realizadas no mesmo dia, em 18 de fevereiro, em horários diversos. Estão confirmadas ações que incluem intervenções em São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Recife. No gramado do Congresso Nacional, em Brasília, também haverá ato, além de outras capitais e cidades metropolitanas em todo país.

Aqui o mapa das manifestações: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/

#AuxilioEmergencial600reais #AtéOFimdaPandemia #VacinaParaTod@sPeloSUS #CoalizãoNegraPorDireitos

IPEAFRO NA COALIZÃO NEGRA POR DIREITOS

Em 202o, o IPEAFRO oficializou sua entrada na Coalizão Negra por Direitos e juntou-se a outras 200 organizações antirracistas e do movimento negro em torno das ideias propostas pela Coalizão e seu manifesto.

COMUNICAÇÃO OFICIAL

Coalizão Negra Por Direitos organiza ato nacional pela manutenção do auxílio emergencial e por vacina para todos

Na próxima quinta-feira, 18 de fevereiro, uma mobilização nacional será realizada nas capitais de todos os estados brasileiros. A ação, que exige do governo federal auxilio emergencial de 600 reais até o fim da pandemia e vacina para todas e todos pelo SUS, está sendo organizada pela Coalizão Negra Por Direitos, uma aliança composta por 200 grupos de movimentos negros do país. Serão realizadas manifestações públicas presenciais, com faixas, pratos e panelas vazias, simbolizando a fome que assola os mais pobres no país. Serão também realizados protocolos de documentos com exigências de implementação de auxílio emergencial nas casas legislativas estaduais e municipais. As manifestações acontecem todas no mesmo dia 18, em horários diversos. Estão confirmadas ações que incluem intervenções na Av. Paulista, em São Paulo, Rio, Salvador, Recife e no gramado do Congresso Nacional, em Brasília, além de outras capitais e cidades metropolitanas em todo pais.

Confira o mapa das manifestações: https://coalizaonegrapordireitos.org.br/ato-nacional-pelo-auxilio-emergencial/

O mundo ultrapassou a marca de 106 milhões de pessoas diagnosticadas com Covid-19 e mais de dois milhões e trezentos mil óbitos. No Brasil, oficialmente, passamos de 9,5 milhões de casos e mais de 230 mil vítimas fatais, número que corresponde a mais de 10% das mortes pela doença em todo o planeta. O Brasil é o segundo país no mundo que mais tem mortes em decorrência da pandemia. A cada grupo de mil pessoas, uma morreu por complicações causadas pelo novo coronavírus no país. A maioria dessas vidas poderia ter sido poupada, caso o governo brasileiro tivesse adotado os procedimentos recomendados pela Organização Mundial da Saúde – OMS. Um ato deliberado que conduziu uma tragédia humanitária, provocado por decisões políticas da presidência.

A subnotificação é uma realidade a ser considerada quando se trata dos números da Covid-19 no Brasil. Estudos apontam que as mortes provocadas pela doença são entre 30 e 50% superiores aos dados oficiais, considerando consistentes informações de que o vírus circula em território nacional desde novembro de 2019. Nesse período, houve um aumento de mortes provocadas por quadros de síndromes respiratórias. Além disso, muitos óbitos ocorreram nas residências das vítimas e muitas dessas não entraram nos registros oficiais. Dados do IBGE apontam que o país tem mais de 13 milhões de pessoas na extrema pobreza, aquelas que, de acordo com o Banco Mundial, vivem com até R$ 151 por mês. E quase 52 milhões na pobreza, com renda de até R$ 436 por mês.

Essa tragédia de mortes causadas pela Covid-19 no Brasil é fruto da política de morte implementada pelo governo Bolsonaro. É uma agenda desse governo de extrema-direita, declaradamente racista e inimigo dos direitos humanos. Um estudo da Faculdade de Saúde Pública da USP e da Conectas Direitos Humanos mapeou a resposta jurídica emitida pelo governo em relação à epidemia e concluiu que o governo atuou de forma efetiva pela disseminação do vírus e sob a liderança do presidente da república. O governo brasileiro incorreu em graves violações dos direitos humanos, muitas delas que reverberam em crimes de responsabilidade, e mostrou que essas violações tinham alvo: as populações negras e indígenas, segmentos historicamente invisibilizados pelo Estado Brasileiro. Foi com base nesses aspectos jurídicos e políticos que a Coalizão Negra por Direitos protocolou uma das dezenas de pedidos de impedimento do presidente Bolsonaro, ainda em agosto de 2020.

A Coalizão Negra por Direitos exige:

– Ampla cobertura vacinal;
– Imediata retomada do Auxílio Emergencial até o fim da pandemia e consequente aprovação de uma Renda Básica permanente, sem prejuízo do Bolsa Família;
– Fortalecimento dos Benefícios de Prestação Continuada;
– Atendimento a todos os protocolos de proteção determinados pela Organização Mundial de Saúde enquanto perdurar a pandemia;
– Erradicação da política genocida do governo contra a população negra e indígena;
– Fim da Emenda Constitucional 95 que retirou investimentos da saúde e provocou o sucateamento do Sistema Único de Saúde – SUS (perdemos 18 bilhões de investimentos somente em 2019). Com o acirramento das desigualdades trazidas pela má gestão da pandemia, a mobilização vem a público exigir a retomada imediata do Auxílio Emergencial até o fim da pandemia e consequente aprovação de uma Renda Básica permanente, sem prejuízo do Bolsa Família; uma ampla cobertura vacinal através do SUS; o fim da Emenda Constitucional 95 que retirou investimentos da saúde e provocou o sucateamento do Sistema Único de Saúde
– SUS, e por fim o atendimento a todos os protocolos de proteção determinados pela Organização Mundial de Saúde enquanto perdurar a pandemia.

Quando: 18 de fevereiro
Contato: Coalizão Negra Por Direitos Comunicação: Patricia Toni + 55 11 98801-3911 | Caio Chagas + 55 11 97419-0945 e-mail: comunicacaocoalizao@gmail.com